Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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terça-feira, 21 de março de 2017

Documento do Vaticano que busca destruir a unidade da Igreja Católica Apostólica Romana.

 
OBS > Segue um documento retirado do link abaixo, do site do Vaticano.  Um texto longo, mas milimetricamente preparado para destruir o que resta da Igreja Católica, onde em nome “do amor que nos une” o falso ecumenismo prepara a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Quem quiser bem se informar, ou duvida que a Igreja está sendo levada ao abismo, que leia com atenção.  É a abominação a caminho, e a passos rápidos.Significa em síntese o fim do Sacramento da Confissão e é a base para a falsa missa, que terá o nome de “santa memória”.
Fonte > http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/weeks-prayer-doc/rc_pc_chrstuni_doc_20160531_week-prayer-2017_po.html

PONTIFÍCIO CONSELHO
PARA A PROMOÇÃO DA UNIDADE DOS CRISTÃOS

Subsídios para a
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
e para todo o ano 2017
Reconciliação
É o amor de Cristo que nos impele

(cf. 2 Coríntios5,14-20)

Preparado e publicado em conjunto pelo
Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos
e Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas
AVISO IMPORTANTE
Tradução para o português:
Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB
Brasília, 2016
Este é o texto internacional para a Semana de Oração
para a Unidade dos Cristãos de 2017.
Se desejar obter o texto adaptado nacional,
deve pedi-lo à sua Conferência Episcopal ou ao Sínodo da sua Igreja.

 
PARA AQUELES QUE ESTÃO ORGANIZANDO
A SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
A busca da unidade ao longo de todo o ano
O período tradicional, no hemisfério norte, para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos vai de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908 por Paul Watson porque cobriam os dias entre as festas de São Pedro e São Paulo, tendo, portanto um valor simbólico. No hemisfério sul, já que janeiro é tempo de férias, as Igrejas frequentemente escolhem outros dias para celebrar a Semana de Oração, como, por exemplo, à volta de Pentecostes (de acordo com o que foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem em 1926), que é também uma data simbólica para a unidade da Igreja. Cientes da necessidade de flexibilidade, propomos que se use este material ao longo de todo o ano para expressar o grau de comunhão que as Igrejas já têm atingido e para orar juntos pela plena unidade que é o desejo de Cristo.
Adaptando o texto
Este material é oferecido com a compreensão de que, sempre que possível, será adaptado para uso em situações específicas locais; deve-se ter em conta a prática litúrgica e devocional, bem como o contexto social e cultural. O ideal é que essa adaptação seja feita de forma ecumênica. Em alguns lugares já existem estruturas ecumênicas para a adaptação deste material; em outros, esperamos que a necessidade de adaptação venha a ser um estímulo para a criação de tais estruturas.
Usando o material da Semana de Oração
·Para as Igrejas e comunidades cristãs que vivem juntas a Semana de Oração foi providenciado um texto para a celebração ecumênica.
·Igrejas e comunidades cristãs podem também incorporar material da Semana de Oração em suas próprias celebrações. Orações do culto ecumênico, os “oito dias” e a seleção de materiais adicionais podem ser usadas como se julgar apropriado em cada situação.
·As comunidades que têm celebrações da Semana de Oração em todos os dias durante a semana podem usar para isso o material proposto para os “oito dias”.
·Os que desejam fazer estudo bíblico sobre o tema da Semana podem usar como base os textos e reflexões dados para os oito dias. A cada dia, a reflexão pode levar a um tempo final de oração de intercessão.
·Os que desejarem orar de modo privado podem encontrar material útil para orientar as intenções das suas preces. Podem assim ter consciência de estar em comunhão com outros que oram no mundo inteiro pela maior visibilidade da unidade da Igreja de Cristo.
TEXTO BÍBLICO
PARA O ANO DE 2017
2 Coríntios 5,14-20
O amor do Cristo nos impele, ao pensar que um só morreu por todos, e portanto todos morreram. E ele morreu por todos, a fim de que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles. Por isso, doravante, nós não conhecemos mais ninguém à maneira humana. Se conhecemos o Cristo à maneira humana, agora não o conhecemos mais assim. Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. O mundo antigo passou, eis que aí está uma realidade nova. Tudo vem de Deus, que nos reconciliou consigo pelo Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois de qualquer forma, era Deus que em Cristo reconciliava o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas, e pondo em nós a palavra de reconciliação. E é em nome do Cristo que exercemos a função de embaixadores, e, por nós, é o próprio Deus que, na realidade, vos dirige um apelo. Em nome do Cristo, nós vos suplicamos, deixai-vos reconciliar com Deus.
Tradução ecumênica de Biblia (TEB)

INTRODUÇÃO AO TEMA PARA O ANO DE 2017
Reconciliação – É o amor de Cristo que nos impele 
(cf. 2 Coríntios5,14-20)
Alemanha: A terra da Reforma Luterana
Em 1517 Martinho Lutero expressou preocupações sobre o que ele via como abusos na Igreja de seu tempo, tornando públicas suas 95 teses. Em 2017 temos o 500º aniversário desse evento chave dos movimentos de reforma que marcaram a vida da Igreja ocidental por vários séculos. Esse evento tem sido tema de controvérsia na história das relações inter- eclesiais na Alemanha, e não menos nestes últimos anos. A Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) tem estado se preparando para esse aniversário desde 2008, focalizando a cada ano um aspecto particular da Reforma, como, por exemplo: a Reforma e a Política ou a Reforma e a Educação. A EKD também convidou seus parceiros ecumênicos em vários níveis para ajudar a comemorar os eventos de 1517.
Depois de extensas, e às vezes difíceis, discussões, as Igrejas na Alemanha concordaram que o caminho para comemorar ecumenicamente essa Reforma deveria ser uma Christusfest – uma Celebração de Cristo. Se a ênfase fosse colocada em Jesus Cristo e seu trabalho de reconciliação como centro da fé cristã, então todos os parceiros ecumênicos da EKD (católicos romanos, ortodoxos, batistas, metodistas, menonitas e outros) poderiam participar das festividades desse aniversário.
Considerando-se o fato de que a história da Reforma foi marcada por dolorosa divisão, esse foi um importante avanço. A Comissão Luterana-Católica Romana sobre a Unidade tem trabalhado com afinco para produzir uma compreensão partilhada dessa comemoração. Seu importante documento, Do Conflito à Comunhão, reconhece que ambas as tradições abordam esse aniversário numa era ecumênica, após as conquistas de cinqüenta anos de diálogo e com novas compreensões de sua própria história e teologia. Deixando à parte o que é polêmico, nas visões teológicas da Reforma, católicos agora são capazes de ouvir o desafio de Lutero para a Igreja de hoje, reconhecendo-o como uma “testemunha do evangelho” (Do Conflito à Comunhão 29). E assim, depois de séculos de condenações e depreciações mútuas, em 2017 cristãos luteranos e católicos irão pela primeira vez comemorar juntos o começo da Reforma.
A partir desse acordo e do ampliado contexto ecumênico emerge o forte tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano: “Reconciliação: é o amor de Cristo que nos impele (cf. 2 Coríntios 5,14).
O Conselho de Igrejas na Alemanha (ACK) e o aniversário da Reforma em 2017
O Conselho de Igrejas na Alemanha lançou vários projetos para comemorar 1517. Um deles tinha como título “Descobrir de modo novo os tesouros da Bíblia”. Assim, como uma reminiscência da importância que Martin Lutero colocou no significado da Bíblia, todas as Igrejas membros do ACK produziram textos descrevendo sua abordagem da Bíblia. Foram depois publicados num folheto. Além disso, o ACK orientou uma peregrinação simbólica de várias Igrejas membros em Wittenberg. Cada comunidade reviu, expressou e celebrou sua própria relação original com a Bíblia. Em abril de 2015, o ACK também promoveu uma conferência com o título: “Irreparavelmente? Divididos? Abençoada Renovação? 500 anos de Reforma em Variadas Perspectivas Ecumênicas” – que também teve seus procedimentos devidamente publicados.
Foi no contexto do aniversário que o Conselho de Igrejas na Alemanha (ACK), a convite do Conselho Mundial de Igrejas, assumiu o trabalho de criar o material para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos este ano. Uma comissão formada por dez membros, representando diferentes Igrejas, se reuniu três vezes em 2014/ 2015 para elaborar os textos necessários. Uma ênfase particular foi colocada na preparação do culto ecumênico para a Semana (páginas 10 a 19). O material deve atender ao objetivo geral da Semana de Oração e ao mesmo tempo servir para a comemoração da Reforma Luterana.
O tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2017
Quando a comissão nacional alemã de planejamento se reuniu no outono de 2014, rapidamente ficou claro que os materiais desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos precisariam ter dois destaques. Por um lado, deveria haver uma celebração do amor e da graça de Deus, a “justificação da humanidade somente pela graça”, refletindo a idéia principal das Igrejas marcadas pela Reforma de Martinho Lutero. Por outro lado, deveria também ser reconhecida a dor das subseqüentes profundas divisões que afligiram a Igreja, com menção aberta de culpa e oferta de uma oportunidade para dar passos na direção da reconciliação.
Recentemente, foi a Exortação Apostólica do papa Francisco em 2013 Evangelii Gaudium(A Alegria do Evangelho) que deu o tema para este ano, quando usou a citação “O amor de Cristo nos impele” (nº9) Com essa frase da Escritura (2Coríntios 5,14), tomada no contexto do capítulo 5 inteiro da segunda carta aos Coríntios, a comissão alemã formulou o tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2017.
O texto bíblico: 2 Coríntios 5, 14-20
Esse texto bíblico enfatiza a reconciliação como um dom de Deus, destinado à criação inteira. “Era Deus que em Cristo reconciliava o mundo (kosmos) consigo, não imputando aos homens suas faltas e pondo em nós a palavra de reconciliação” (v 19). Como resultado da ação de Deus, a pessoa que foi reconciliada em Cristo é chamada por sua vez a proclamar essa reconciliação em palavras e atos: “O amor de Jesus nos impele” (v 14). “É em nome de Cristo que exercemos a função de embaixadores e, por nós, é o próprio Deus que, na realidade, vos dirige um apelo. Em nome do Cristo, nós vos suplicamos, deixai-vos reconciliar com Deus” (v 20). O texto enfatiza que essa reconciliação não é feita sem sacrifício. Jesus dá sua vida; ele morreu por todos. Os embaixadores da reconciliação são chamados, em seu nome, a dar suas vidas de modo semelhante. Não vivem mais para si mesmos; vivem por aquele que morreu por eles.
Os oito dias e os textos para o culto
O texto bíblico, 2 Coríntios 5,14-20, modela as reflexões dos oito dias, que desenvolvem alguns dos enfoques teológicos de versículos, da maneira seguinte:
Dia 1: Um morreu por todos
Dia 2: Não vivam mais para si mesmos
Dia 3: Não conhecemos ninguém à maneira humana
Dia 4: O mundo antigo passou
Dia 5: Tudo se tornou uma realidade nova
Dia 6: Deus nos reconciliou consigo
Dia 7: O ministério da reconciliação
Dia 8: Reconciliados com Deus
No culto, o fato de Deus em Cristo ter reconciliado o mundo consigo é uma razão para celebrar. Mas isso precisa incluir também nossa confissão de pecado antes de ouvir a Palavra proclamada e poder buscar a profunda fonte do perdão de Deus. Só então estamos prontos para testemunhar ao mundo que a reconciliação é possível.
Chamados a testemunhar
O amor de Cristo nos impele a orar, mas também a ir além de nossas preces pela unidade entre os cristãos. Congregações e Igrejas necessitam do dom da reconciliação de Deus como uma fonte de vida. Mas acima de tudo, elas precisam disso para seu testemunho comum no mundo: “que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17,21).
O mundo precisa de embaixadores da reconciliação, que destruirão barreiras, construirão pontes, promoverão a paz e abrirão portas para novos caminhos de vida em nome daquele que nos reconciliou com Deus, Jesus Cristo. Seu Espírito Santo indica o caminho na estrada para a reconciliação em seu nome.
Enquanto este texto estava sendo escrito em 2015, muitas pessoas e Igrejas na Alemanha estavam praticando a reconciliação ao oferecer hospitalidade aos numerosos refugiados que chegavam da Síria, do Afeganistão, da Eritréia, bem como de países dos Balcans ocidentais, em busca de proteção e nova vida. A prática da ajuda e de poderosas ações contra o ódio aos estrangeiros foram um claro testemunho de reconciliação para a população alemã. Como embaixadoras de reconciliação, as Igrejas ativamente prestaram assistência aos refugiados na busca de novos lares, enquanto ao mesmo tempo tentavam melhorar as condições de vida nos países que eles haviam deixado para trás. Ações concretas de ajuda são tão necessárias quanto oração em conjunto pela reconciliação e pela paz, se aqueles que estão fugindo de suas terríveis situações devem encontrar alguma esperança e consolação.
Que a fonte da gratuita reconciliação de Deus se derrame na Semana de Oração deste ano, para que muitas pessoas possam encontrar a paz e para que pontes possam ser construídas. Que pessoas e Igrejas possam ser impelidas pelo amor de Cristo a viver vidas reconciliadas e a derrubar as paredes da divisão!
PREPARAÇÃO DO MATERIAL
PARA A SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE
DOS CRISTÃOS EM 2017
O trabalho preparatório sobre o tema da Semana deste ano foi desenvolvido por um grupo de representantes de diferentes congregações cristãs na Alemanha. Essa Comissão Nacional foi reunida pelo grupo de trabalho das Igrejas Cristãs na Alemanha (Arbeitsgemeinschaft Christlicher Kirchen/ACK), liderado pela Dra Elisabeth Dieckmann.
Estendemos nossa gratidão em particular às pessoas encarregadas do ACK, os membros dessa Comissão Nacional e os que contribuíram para ele material:
·Dr. Eberhard Amon (Prelado, Conferência dos Bispos Alemães)
·Pastor Bernd Densky (Pastor Batista, Consultor do ACK)
·Sra Dra Elisabeth Dieckmann (Secretária do ACK, Igreja Católica)
·Sra Leonie Grüning (Pastora, Igreja Evangélica da Alemanha/EKD)
·Sra Anette Gruschwitz (Pastora, Igreja Metodista)
·Arcebispo Constantin Miron (Conferência Ortodoxa de Bispos)
·Pfarrer Scott Morrison, (Pastor, Igreja Evangélica Luterana Independente)
·Sra Ruth Raab-Zerger (Igreja Menonita)
·Sra Dra Dagmar Stoltmann-Lukas (Consultora, Vicariato Geral dos Bispos)
·Sr Jan-Henry Wanink (Pastor, Igreja Reformada na Alemanha)
·Sra Allison Werner-Hoenen (Pastora, Igreja Evangélica da Alemanha/EKD)
·Sr Marc Witzenbacher (Consultor da Igreja Evangélica da Alemanha/EKD)
Os textos propostos neste livreto foram finalizados durante um encontro do Comitê Internacional nomeado pela Comissão de Fé e Ordem do Conselho Nacional de Igrejas e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Os membros desse Comitê se reuniram com a Comissão Nacional em setembro de 2015 no hotel Luther de Wittenberg/ Alemanha. Eles reconheceram intensamente a generosa hospitalidade do ACK no acolhimento do encontro. Em particular querem agradecer a Bernd Densky, que preparou tudo para facilitar o trabalho e que cuidou de cada participante. O grupo de trabalho também foi generosamente acompanhado e guiado numa visita a Wittenberg e Eisleben pelo Sr. Jürgen Dittrich, um pastor luterano da localidade, que é responsável pelo trabalho ecumênico na igreja local de Saxony-Anhalt. Juntos, começaram pela visita a Wittenberg, onde Martinho Lutero viveu com sua família e trabalhou depois de ter deixado o monastério em Erfurt. Também foram ao famoso castelo da igreja, onde os reformadores alemães provavelmente expuseram as 95 teses. Além disso, o grupo visitou o lugar de nascimento de Lutero e a igreja do seu Batismo em Eisleben. Essas visitas proporcionaram profundas intuições a respeito do significado e da influência de Martin Lutero na Reforma na Alemanha.
Um encontro no começo da noite com representantes locais de diferentes congregações cristãs foi muito proveitoso para o entendimento do panorama religioso da Alemanha, especialmente em seu lado oriental.
CELEBRAÇÃO ECUMÊNICA
Introdução ao culto
Reconciliação — É o amor de Cristo que nos impele
(cf. 2 Coríntios 5,14-20)
Comemoração do 500Aniversário da Reforma
As Igrejas na Alemanha decidiram comemorar este aniversário como uma Christusfest (uma celebração ecumênica de Cristo). A Reforma foi a ocasião de um foco renovado na salvação pela graça através da fé em Jesus Cristo. Alegramo-nos pela salvação de Deus centrada na cruz de Cristo, que supera divisões e nos atrai para a união. Nesta celebração abertamente confessamos e pedimos perdão pelos pecados de divisão que se seguiram à Reforma. O culto celebrará Cristo e seus atos de reconciliação, que tocam o coração dos cristãos divididos para que se tornem embaixadores de Cristo como ministros de reconciliação.
Os conteúdos da celebração
O tema “Reconciliação - é o amor de Cristo que nos impele” nos leva a celebrar a irrevogável reconciliação que temos recebido pela fé em Jesus Cristo. O amor de Cristo se torna a força impulsionadora que nos leva além das nossas divisões na direção de atos de reconciliação.
Com salmos e canções nos reunimos em nome de Jesus louvando a Deus por suas maravilhosas obras. Confessamos nossos pecados de divisão e fazemos nosso pedido de perdão. A proclamação da Palavra ilumina a ação reconciliadora de Cristo como “aquele que morreu por todos” (v 14). Os fiéis respondem a essa boa nova aceitando o chamado para serem ministros de reconciliação.
Ações simbólicas na celebração
O muro
Em 1989 houve a queda do Muro de Berlin, que começou com o Movimento de Oração pela Paz na República Democrática Alemã (GDR - Alemanha oriental), no qual as pessoas colocavam velas em janelas e portas e oravam por liberdade. Horst Sindermann, um membro da liderança da GDR até 1989, observou que “tínhamos planejado tudo. Estávamos preparados para tudo, menos para velas e orações”. Por isso a divisão dos cristãos e a reconciliação que buscamos é representada pela construção e derrubada de um muro. Isso pode ser um símbolo de esperança para qualquer situação em que a divisão parece insuperável. Assim, a construção de um muro simbólico na confissão dos pecados, a presença visível desse muro durante a proclamação da Palavra e, finalmente, o desmonte desse muro para formar uma cruz como símbolo de esperança, dão-nos coragem de abordar essas terríveis divisões e de superá-las com a ajuda de Deus.
Orientações/Material: Construindo e derrubando o Muro
“Divisão devida a nosso pecado”: depois de uma breve introdução alguns membros da congregação vão construir um muro de separação representando os pecados e a divisão que confessamos. O muro fica exposto durante o culto até a parte que tem como título “Responder na fé - viver em reconciliação”. Nesse ponto as pedras serão removidas do muro e colocadas na forma de uma cruz.
Dependendo do tamanho do espaço celebrativo, os seguintes materiais serão necessários para essa ação simbólica: 12 caixas do mesmo tamanho (por exemplo: caixas de sapato ou de transporte de outros materiais), cobertas com papel de embrulho para formar as “pedras”. No lado da frente de cada caixa, coloca-se um rótulo (falta de amor; ódio e desprezo; acusações falsas; discriminação; perseguição; quebra de comunhão; intolerância; guerras religiosas; divisão; abuso de poder; isolamento; orgulho). À medida que cada pecado é mencionado, a pedra é colocada para formar o muro. Depois de um momento de silêncio, o colocador de pedras faz um pedido de perdão, ao qual a congregação responde “perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.”
Depois da proclamação da Palavra de Deus, concluída com a homilia, vem uma prece pela reconciliação. À medida que o muro vai sendo desmantelado e as pedras vão sendo colocadas na forma da cruz, um canto de reconciliação ou um hino de glória pela cruz é cantado.
Para celebrações em grupos pequenos, uma alternativa litúrgica pode ser aumentar o espaço ou a substituição do muro por testemunhos pessoais. Esses testemunhos na primeira parte devem abordar situações que tenham sido dolorosas para outros. Na segunda parte, que diz respeito à resposta de fé, podem ser relatadas histórias sobre reconciliação e atos de cura.
Velas
Após o Credo, são oferecidas quatro preces de intercessão. Depois de cada pedido, três pessoas acendem suas velas a partir de uma fonte central de luz (um círio pascal, por exemplo) e permanecem de pé ao redor da cruz até a parte que tem o título “comissão que vem de Cristo”. Depois dessa parte, as doze pessoas passam a luz pela congregação até que cada participante tenha sua vela acesa. O culto se conclui com bênção e envio.
Roteiro do culto
D: Dirigente
A: Assembléia
L: Leitor
I. Reunidos em nome de Jesus
Hinos para a reunião (serão escolhidos em cada local)
Entrada em procissão com a Bíblia
Abertura
D: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
A: Amém
D: A graça e a paz de Deus, que nos reconciliou consigo pelo Cristo estejam com todos. (2 Coríntios 5,18)
A: E contigo também.
Palavras de introdução
D: Caros irmãos e irmãs em Cristo, este ano muitos cristãos e Igrejas estarão comemorando o aniversário da Reforma. São Paulo nos recorda que Deus nos reconciliou através de Cristo e que o amor de Cristo nos impele a ser ministros da reconciliação. Adoremos e louvemos a Deus juntos na unidade do Espírito Santo!
Salmo 98 (cantado) ou um hino de louvor
II. Divididos por nossos pecados (confissão)
Convite à confissão
D: No curso da história, tem havido muitos movimentos de renovação na Igreja, que está sempre necessitada de uma conversão mais profunda a seu Mestre, Jesus Cristo. Às vezes esses movimentos têm levado a indesejáveis divisões. Esse fato contradiz o que Jesus pede ao Pai em João 17,23: “que eles cheguem à unidade perfeita e, assim, o mundo possa conhecer que tu me enviaste e os amaste como tu me amaste.” Confessemos nossos pecados e oremos por perdão e cura das feridas que resultaram de nossas divisões. Ao mencionarmos esses pecados veremos como eles se tornam um muro que nos divide.
Silêncio
D: Oremos: Deus e Pai do céu, viemos a ti em nome de Jesus. Experimentamos renovação através do teu Santo Espírito, e ainda assim construímos muros que nos dividem, muros que prejudicam a comunidade e a unidade. Trazemos diante de ti agora as pedras com que construímos nossos muros e te pedimos perdão e cura.
A: Amém.
À medida que cada pecado é nomeado, a pedra correspondente é trazida para construir o muro. Depois de um momento de silêncio, o portador da pedra (L) faz a prece por perdão e a comunidade responde “perdoa nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós”.
D: Uma pedra em nosso muro é “falta de amor”
A pedra com o rótulo “falta de amor” é colocada.
L1: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por todas as ocasiões em que falhamos no amor. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “ódio e desprezo”.
A pedra com o rótulo “ódio e desprezo” é colocada.
L 2: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por nosso ódio e desprezo de uns com os outros. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “falsa acusação”.
A pedra com o rótulo “falsa acusação” é colocada.
L 3: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por denunciar e falsamente acusar uns aos outros. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “discriminação”.
A pedra com o rótulo “discriminação” é colocada.
L 4: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por todas as formas de preconceito e discriminação de uns para outros. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
Resposta cantada: Senhor, perdoa-nos. 
Comissões locais escolhem suas próprias respostas cantadas.
D: Uma pedra em nosso muro é “perseguição”.
A pedra com o rótulo “perseguição” é colocada.
L 5: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por perseguir e torturar uns aos outros. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “quebra de comunhão”.
A pedra com o rótulo “quebra de comunhão” é colocada.
L 6: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por perpetuar a quebra de comunhão entre nossas Igrejas. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “intolerância”.
A pedra com o rótulo “intolerância” é colocada.
L 7: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por banir nossos irmãos e irmãs de nossa terra natal comum no passado e por atos de intolerância religiosa dos tempos de hoje. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro são as “guerras religiosas”.
A pedra com o rótulo “guerras religiosas” é colocada.
L 8: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por todas as guerras que promovemos uns contra os outros em seu nome. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
Resposta cantada: Senhor, perdoa-nos.
D: Uma pedra em nosso muro é “divisão”.
A pedra com o rótulo “divisão” é colocada
L 9: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por vivermos nossa vida cristã em divisão uns com os outros e desviados de nosso chamado comum para a cura de toda criação. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “abuso de poder”.
A pedra com o rótulo “abuso de poder” é colocada.
L 10: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por nosso abuso de poder. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “isolamento”.
A pedra com o rótulo “isolamento” é colocada.
L 11: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão pelas vezes em que nos temos isolado de nossos irmãos e irmãs cristãos e das comunidades em que vivemos. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
D: Uma pedra em nosso muro é “orgulho”.
A pedra com o rótulo “orgulho” é colocada.
L 12: Deus de toda graça, o amor de Cristo nos impele a pedir perdão por nosso orgulho. Humildemente pedimos:
A: Perdoa os nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós.
Resposta cantada: Senhor, perdoa-nos.
D: Oremos: Senhor, nosso Deus, olha para este muro que temos construído, que nos separa de ti e uns dos outros entre nós. Perdoa os nossos pecados. Cura-nos. Ajuda-nos a vencer todos os muros de divisão e torna-nos um em Ti.
A: Amém.
Hino/Canto/Música para meditação
III. Reconciliemo-nos com Deus – Ouçamos a Palavra de Deus
Primeira leitura: Ezequiel 36,25-27
Salmo responsorial: 18,25-32 (cantado)
Coro: Eu te amo, Senhor, minha força.
D: Então o Senhor me retribuiu segundo a minha justiça,
Segundo a pureza que viu em minhas mãos.
Com o fiel és fiel, com o homem íntegro, integro
Com o puro és puro, com o perverso, astuto
Coro: Eu te amo, Senhor, minha força.
D: Transformas em vencedor um povo humilhado
E humilhas o olhar altaneiro dos orgulhosos.
Fazes luzir minha lâmpada. O Senhor meu Deus ilumina minhas trevas.
É contigo que transponho o fosso, é com meu Deus que atravesso a muralha.
Coro: Eu te amo, Senhor, minha força.
D: Deste Deus, o caminho é perfeito, a palavra do Senhor deu suas provas.
Ele é o escudo de todos que o têm como refúgio.
Quem, pois, é deus senão o Senhor? Quem, pois, é a Rocha, senão o nosso Deus?
Coro: Eu te amo, Senhor, minha força.
Segunda leitura: 2 Coríntios 5,14-20
Aleluia (canto)
Leitura do Evangelho: Lucas 15,11-24
Aleluia (canto)
Homilia
IV. Resposta na fé – Vivamos reconciliados
Enquanto o muro é desmantelado e as pedras são colocadas na forma de uma cruz, entoa-se um canto de reconciliação ou um hino de glorificação da cruz.
D: Oremos: Generoso Deus e Pai do Céu, temos escutado tua Palavra que diz que nos reconciliaste contigo através de teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Pelo poder do Espírito Santo, transforma nossos corações de pedra. Ajuda-nos a agir como ministros de reconciliação e cura as divisões de nossas Igrejas para que possamos servir melhor como instrumentos de tua paz no mundo.
A: Amém.
A paz
D: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ofereçamos uns aos outros um sinal de paz..
Hino/Canto
(Coleta das ofertas)
V. Resposta na fé – Proclamemos a reconciliação
Credo (ecumênico)
Preces de intercessão
Depois de cada pedido, três pessoas acendem suas velas numa fonte central de luz – por exemplo: um círio pascal – e permanecem de pé ao redor da cruz até a parte que tem o título de “Comissão que vem de Cristo”.
L 1: Todo poderoso Deus, enviaste teu Filho Jesus Cristo para reconciliar contigo o mundo. Nós te louvamos por aqueles que enviaste no poder do Espírito para pregar o Evangelho às nações. Agradecemos por ter em todas as partes do mundo uma comunidade de amor que foi reunida com preces e trabalhos, e porque em todos os lugares teus servos proclamam teu nome. Que o teu Espírito desperte em toda comunidade uma fome e sede de unidade no teu amor. Oremos ao Senhor:
Resposta (falada ou cantada): Senhor, escuta a nossa prece.
Com tempo suficiente para que os encarregados possam acender suas velas no círio pascal.

L 2: Generoso Deus, oramos por nossas Igrejas. Enche-as com toda verdade e paz. Onde a fé estiver corrompida, purifica-a; onde as pessoas se extraviam, redireciona seus caminhos; onde falham na proclamação do Evangelho, reforma-as; onde testemunham o que é certo, fortalece-as; onde estiverem passando necessidades, dá-lhes o que precisam; e onde estão divididas, restabelece a união. Oremos ao Senhor:
Resposta (falada ou cantada): Senhor, escuta a nossa prece.
Com tempo suficiente para que os encarregados possam acender suas velas no círio pascal.

L 3: Deus Criador, nos fizeste à tua imagem e nos redimiste por Jesus Cristo, teu Filho. Olha por toda a família humana com compaixão; retira a arrogância e o ódio que infectam nossos corações; derruba os muros que nos separam; torna-nos unidos em laços de amor. E, mesmo em nossas fraquezas, age para realizar teus projetos na terra, para que todos os povos e nações possam te servir em harmonia ao redor de teu trono celestial. Oremos ao Senhor:
Resposta (falada ou cantada): Senhor, escuta a nossa prece.
Com tempo suficiente para que os encarregados possam acender suas velas no círio pascal.

L 4: Santo Espírito, Doador da Vida, fomos criados para sermos plenos em Ti e para partilhar esta vida na terra com nossos irmãos e irmãs. Desperta em cada um de nós tua compaixão e amor. Dá-nos força e coragem para trabalhar pela justiça onde estivermos, para criar paz dentro de nossas famílias, para confortar os doentes e os que estão morrendo e para partilhar tudo que temos com aqueles que estão carentes do necessário. Pela transformação de todo coração humano, oremos ao Senhor:
Resposta (falada ou cantada): Senhor, escuta a nossa prece.
Com tempo suficiente para que os encarregados possam acender suas velas no círio pascal.

A Oração do Senhor (Pai Nosso, versão ecumênica)
Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome, venha o teu Reino,
seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje,
perdoa-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do mal.
Pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
VI. Embaixadores de Cristo – Ministros de reconciliação
Comissão que nos vem de Cristo
Os doze fazem passar as velas por toda a congregação até que cada pessoa tenha uma vela acesa.
D: Uma vela acesa é um símbolo profundamente humano: ilumina a escuridão, cria calor humano, segurança e comunidade. Simboliza Cristo, a luz do mundo. Como embaixadores de Cristo carregaremos esta luz para o mundo, para os lugares escuros onde brigas, discordâncias e divisões impedem nosso testemunho conjunto. Que a luz de Cristo promova reconciliação em nossos pensamentos, palavras e ações.
Recebam a Luz de Cristo e levem-na para as partes escuras do nosso mundo! Sejam ministros da reconciliação! Sejam embaixadores de Cristo!
Bênção e Envio
D: A Ti clamamos, muito misericordioso Deus:
Que todos os que buscam reconciliação sintam a tua ajuda para que possam proclamar teus grandiosos atos de Amor! Isso te pedimos em nome de teu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
A: Amém.
D: Que a bênção de Deus todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, venha sobre vós e permaneça convosco para sempre.
A: Amém.
D: Ide na paz de Deus
A: Graças a Deus.
Hino/Canto: escolhido pela comissão local de planejamento.

REFLEXÕES BÍBLICAS E ORAÇÕES
 PARA OS OITO DIAS
DIA 1Um morreu por todos(2 Coríntios 5,14)
 

Isaías 53,4-12Ele deu sua vida como um sacrifício de reparação
Salmo118,1.14-29Deus não me entregou à morte
1 João 2,1-2Cristo morreu por todos
João 15,13-17Dando sua vida por aqueles a quem ama
 

Comentário
Quando Paulo se converteu a Cristo, chegou a uma nova radical compreensão: uma pessoa tinha morrido por todos. Jesus não simplesmente morreu por seu próprio povo, não apenas por aqueles que simpatizavam com seus ensinamentos. Ele morreu por todas as pessoas, do passado, do presente e do futuro. Fiéis ao Evangelho, muitos cristãos ao longo dos séculos entregaram suas vidas por seus amigos. Uma dessas pessoas foi o franciscano Maximiliano Kolbe, que foi aprisionado no campo de concentração de Auschwitz e que em 1941 voluntariamente deu sua vida para que um companheiro de prisão pudesse viver.
Porque Jesus morreu por todos, todos morreram com ele (2 Coríntios 5,14). Morrendo com Cristo, nosso velho modo de viver se torna uma coisa do passado e entramos em uma nova forma de existência: vida abundante – uma vida na qual podemos experimentar consolo, confiança e perdão, ainda hoje – uma vida que continua a ter sentido depois da morte. Essa nova vida é vida em Deus.
Tendo chegado a essa conclusão, Paulo se sentiu compelido pelo amor de Cristo a pregar a Boa Nova de reconciliação com Deus. As Igrejas cristãs partilham essa mesma missão de proclamar a mensagem do Evangelho. Precisamos nos perguntar como podemos proclamar esse evangelho de reconciliação diante de nossas divisões.
Questionamentos
· O que significa dizer que Jesus morreu por todos?
· O pastor alemão Dietrich Bonhoeffer escreveu: “Sou um irmão para outra pessoa através daquilo que Jesus Cristo fez por mim e para mim; a outra pessoa se tornou uma irmã para mim através do que Jesus fez por ela.” Como isso afeta nosso modo de ver os outros?
· Quais são as consequências disso para o diálogo ecumênico e inter-religioso?
Oração
Deus nosso Pai,
em Jesus nos deste aquele que morreu por todos;
Ele viveu nossa vida e morreu nossa morte;
aceitaste seu sacrifício e o elevaste a nova vida contigo;
concede que nós, que morremos com ele,
nos tornemos um pelo Santo Espírito
e vivamos na grandeza de tua divina presença
agora e para sempre. Amém.
DIA 2 Não vivam mais para si mesmos (2 Coríntios 5,15)
 

Miquéias 6,6-8 Deus te deu a conhecer o que é bom
Salmo 25,1-5Dá-me a conhecer os teus caminhos, Senhor
1 João 4,19-21Amamos porque Deus nos amou primeiro
Mateus 16,24-26Quem perder sua vida por minha causa irá salvá-la
 

Comentário
Pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, fomos libertados da necessidade de criar nosso próprio sentido e de viver somente por nossa própria força. Em vez disso, vivemos no poder doador de vida de Cristo, que viveu, morreu e se ergueu de novo por nós. Quando “perdemos” nossa vida por causa dele, nós a ganhamos.
Os profetas se viram constantemente motivados por questões que dizem respeito ao modo de viver diante de Deus. O profeta Miquéias achou uma resposta bem clara para para isso: “respeitar o direito, amar a fidelidade e caminhar humildemente com teu Deus”. O autor do salmo 25 sabia que não podemos fazer isso sozinhos e clamou a Deus por orientação e força.
Nos últimos anos, isolamento social e crescente solidão têm se tornado importantes temas na Alemanha, bem como em muitas sociedades contemporâneas. Os cristãos são chamados a desenvolver novas formas de vida comunitária na qual partilhemos nossos meios de vida com outros e alimentemos o apoio entre as gerações. O chamado do Evangelho a viver não para nós mesmos mas para Cristo é também um chamado para ir ao encontro de outros e derrubar barreiras de isolamento.
Questionamentos
·Como nossa cultura nos tenta a viver só para nós mesmos e não para outros?
·De que maneiras podemos viver para outros em nossa vida cotidiana?
·Quais são as implicações ecumênicas do chamado para não viver mais somente para nós mesmos?
Oração
Deus nosso Pai,
em Jesus Cristo nos libertaste para uma vida
que vai além de nós mesmos;
orienta-nos com teu Espírito
e ajuda-nos a orientar nossas vidas
como irmãs e irmãos em Cristo,
que viveu, sofreu, morreu e ressuscitou por nós,
e que vive e reina para todo sempre. Amém.

DIA 3 Não conhecemos ninguém à maneira humana(2 Coríntios 5,16)
 

1 Samuel 16,1.6-7O Senhor não vê as aparências, mas o coração
Salmo 19,7-13O mandamento do Senhor é límpido, ilumina os olhos
Atos 9,1-19Saulo se torna Paulo
Mateus 5,1-12As Bem-aventuranças
 

Comentário
O encontro com Cristo transforma tudo. Paulo teve essa experiência na estrada para Damasco. Pela primeira vez ele pode ver Jesus como aquilo que ele realmente era: o Salvador do mundo. Seu ponto de vista foi completamente mudado. Ele teve de deixar de lado seu julgamento humano, marcado pelo mundo.
O encontro com Cristo muda igualmente nossa perspectiva. No entanto, frequentemente ficamos no passado e julgamos por critérios humanos. Fazemos coisas ou proclamações “em nome do Senhor” que, na verdade, podem estar apenas a nosso serviço. Ao longo da história, na Alemanha e em muitos outros países, tanto os governantes como as próprias Igrejas têm usado mal seu poder e sua influência em busca de objetivos políticos injustos.
Transformados por seu encontro com Cristo, em 1741, os cristãos da Igreja Morávia (Herrnhuter) responderam ao chamado para não olhar ninguém a partir de um ponto de vista humano, escolhendo “submeter-se à lei de Cristo”. Para nos submetermos à lei de Cristo hoje, somos chamados e ver os outros como Deus os vê, sem desconfiança ou preconceito.
Questionamentos
·Onde posso identificar experieências como essa de Damasco em minha vida?
·O que muda quando percebemos outros cristãos ou pessoas com outros tipos de fé do modo como Deus as vê?
Oração
Deus Uno e Trino, és a origem
e o objetivo de todas as coisas vivas;
perdoa-nos quando só pensamos em nós mesmos
e ficamos cegos por causa de nossos próprios padrões;
abre nossos corações e nossos olhos;
ensina-nos a ser amáveis, acolhedores e generosos,
para que possamos crescer na unidade que é teu dom.
A ti a honra e o louvor, agora e para sempre. Amém.

DIA 4 O mundo antigo passou (2 Coríntios 5,17)
 

Gênesis 19,15-26Não olhes para trás
Salmo 77,5-15Deus é sempre fiel
Filipenses 3,7-14Esquecendo o que ficou para trás
Lucas 9,57-62Conserva tua mão no arado
 

Comentário
Frequentemente vivemos do passado. Olhar para trás pode ser útil, e às vezes é necessário para a cura de nossas memórias. Mas pode também nos paralizar e nos impedir de viver o presente. A mensagem de Paulo aqui é libertadora: tudo o que é passado ficou para trás.
A Bíblia nos estimula a conservar em mente o passado, a buscar fortalecimento a partir de nossas memórias, e a lembrar o bem que Deus tem feito. No entanto, também nos pede para abandonar o que está ultrapassado, mesmo o que foi bom, para que possamos seguir Cristo e viver nele uma nova vida.
Durante este ano, o trabalho de Martin Lutero e outros reformadores está sendo comemorado por muitos cristãos. A Reforma mudou muita coisa na vida da Igreja ocidental. Muitos cristãos deram heróico testemunho e muitos foram renovados em sua vida cristã. Ao mesmo tempo, como mostra a Escritura, é importante não ficar limitados ao que aconteceu no passado, mas deixar que o Espírito Santo abra para nós um novo futuro no qual a divisão está superada e o povo de Deus se completa na unidade.
Questionamentos
·O que podemos aprender lendo juntos a história de nossas divisões e de nossa mútua desconfiança?
·O que precisa mudar na minha Igreja para que as divisões possam ser superadas e o que nos une possa ser fortificado?
Oração
Senhor Jesus Cristo,
o mesmo, ontem, hoje e para sempre,
cura as feridas do nosso passado,
abençoa nossa peregrinação na direção da unidade hoje
e guia-nos para o futuro,
quando serás tudo em todos,
com o Pai e o Espírito Santo,
para todo o sempre. Amém.

DIA 5 Tudo se tornou uma realidade nova (2 Coríntios 5,17)
 

Ezequiel 36,25-27Recebendo de Deus um novo coração
Salmo 126Ficando repletos de alegria
Colossenses 3,9-17Sendo renovados em Cristo
João 3,1-8Nascendo do Espírito
 

Comentário
Paulo encontrou Cristo, o Senhor ressuscitado, e se tornou uma pessoa renovada – exatamente como acontece com todos que crêem em Cristo. Essa nova criação não é visível a olho nu. Em vez disso, é uma realidade de fé. Deus vive em nós pelo poder do Espírito Santo e nos deixa partilhar a vida da Trindade.
Por esse ato de nova criação, a Queda é superada e somos levados a um relacionamento salvífico com Deus. Coisas verdadeiramente espantosas podem ser ditas a nosso respeito: como disse Paulo, em Cristo somos uma nova criação; somos um em Cristo e ele vive em nós; em Cristo somos “um reino de sacerdotes” (Ap 5,10) quando a Ele damos graças por vencer a morte e proclamamos a promessa da nova criação.
Essa nova vida se torna visível quando permitimos que ela tome corpo e a vivemos em “compaixão, bondade, humildade, gentileza e paciência”. Isso precisa também se tornar aparente em nossas relações ecumênicas. É uma convicção comum em muitas Igrejas que, quanto mais estivermos em Cristo, mais próximos estaremos uns dos outros. Especialmente neste 500º aniversário da Reforma, recordamos tanto as conquistas como as tragédias de nossa história. O amor de Cristo nos impele a viver como seres renovados em ativa busca de unidade e reconciliação.
Questionamentos
·O que me ajuda a reconhecer que sou uma nova criação em Cristo?
·Quais são os passos que preciso dar para viver minha vida nova em Cristo?
·Quais são as implicações ecumênicas de ser uma nova criação?
Oração
Deus Uno e Trino,
tu te revelaste a nós como Pai e Criador,
como Filho e Salvador,
e como Espírito e doador de vida, e ainda assim és Um;
ultrapassas nossas fronteiras humanas e nos renovas;
dá-nos um novo coração para vencer
tudo que põe em risco nossa unidade em ti.
Assim te pedimos em nome de Jesus Cristo,
pelo poder do Espírito Santo. Amém.

DIA 6 Deus nos reconciliou consigo (2 Coríntios 5,18)
 

Gênesis 17,1-8Deus faz uma aliança com Abraão
Salmo 98O mundo viu a vitória de Deus
Romanos 5,6-11Deus nos reconciliou consigo por Jesus Cristo
Lucas 2,8-14Proclamação da boa nova
 
Comentário
Reconciliação tem dois lados: é fascinante e assustadora ao mesmo tempo. Ela nos atrai, fazendo-nos desejá-la: dentro de nós mesmos, uns com os outros e entre nossas diferentes tradições confessionais. Vemos o preço e nos assusta, pois reconciliação significa renunciar a nosso desejo de poder e reconhecimento. Em Cristo, Deus gratuitamente nos reconcilia consigo, mesmo que nos tenhamos afastado dele. A ação de Deus vai ainda mais além: Deus reconcilia consigo não somente a humanidade, mas o conjunto da criação.
No Antigo Testamento Deus foi fiel e misericordioso com o povo de Israel, com o qual estabeleceu uma aliança. Essa aliança permanece: “os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis” (Rom 11,29). Jesus, que inaugurou a nova aliança em seu sangue, era um filho de Israel. Freqüentemente na história, nossas Igrejas tem falhado em reconhecer e honrar isso. Depois do Holocausto, é tarefa especial das Igrejas da Alemanha o combate ao anti-semitismo. Do mesmo modo, todas as Igrejas são chamadas a cultivar reconciliação em suas comunidades e a resistir a todas as formas de discriminação humana, porque somos todos participantes da aliança de Deus.
Questionamentos
·De que modo nós, como comunidades cristãs, compreendemos o que é ser parte da aliança de Deus?
·Que formas de discriminação nossas Igrejas precisam enfrentar hoje em nossas sociedades?
Oração
Misericordioso Deus,
que por amor fizeste uma aliança com teu povo;
fortalece-nos para que possamos resistir
a toda forma de discriminação;
que o dom de tua amorosa aliança
nos encha de alegria e nos inspire a construir uma unidade maior;
é o que te pedimos por Jesus Cristo, nosso Senhor ressuscitado,
que vive e reina contigo e com o Espírito Santo
agora e para sempre. Amém.

DIA 7  O ministério da reconciliação (2 Coríntios 5,18-19)
 

Gênesis 50,15-21José se reconcilia com seus irmãos
Salmo 72O Reino de Deus traz o direito e a paz
1 João 3,16b-21O amor de Deus nos impele a amar uns aos outros
João 17,20-26Jesus ora pela unidade de sua Igreja
 
Comentário
Reconciliação entre Deus e a humanidade é realidade central em nossa fé cristã. Paulo estava convencido de que o amor de Cristo nos impele a levar a reconciliação de Deus a funcionar em todos os aspectos de nossa vida. Hoje isso nos leva a examinar nossas consciências em relação a nossas divisões. Como demonstra a história de José, Deus sempre dá a graça necessária para a cura de relacionamentos quebrados.
Os grandes reformadores, como Martin Lutero, Ulrich Zwinglio e João Calvino, bem como muitos que permaneceram católicos, como Inácio de Loyola, Francisco de Sales e Carlos Borromeu, buscaram trazer renovação para a Igreja ocidental. No entanto, o que poderia ter sido uma história da graça de Deus foi também marcado pelo pecado humano e se tornou uma história da derrota da unidade do povo de Deus. Afetadas por pecado e guerra, a hostilidade e a suspeita mútuas se aprofundaram ao longo dos séculos.
O ministério da reconciliação inclui o trabalho para superar divisões dentro do cristianismo. Hoje, muitas Igrejas cristãs trabalham juntas com mútua confiança e respeito. Um exemplo positivo de reconciliação ecumênica é o diálogo entre a Federação Luterana Mundial e a Conferência Mundial Menonita. Depois que os resultados do diálogo foram publicados no documento “Memórias em cura: Reconciliação em Cristo”, as duas organizações promoveram um culto penitencial em 2010, seguido de outros cultos de reconciliação na Alemanha e em muitos outros países.
Questionamentos
·Onde vemos a necessidade de um ministério de reconciliação em nosso contexto?
·Como estamos respondendo a essa necessidade?
Oração
Deus de toda bondade,
nós te agradecemos por reconciliar
o mundo inteiro contigo em Cristo.
Reforça os ministérios de reconciliação em todos nós,
nas nossas comunidades e nas nossas Igrejas.
Cura nossos corações e ajuda-nos a espalhar tua paz.
“Onde houver ódio, deixa-nos semear o amor;
onde houver injúria, o perdão;
onde houver dúvida, a fé;
onde houver desespero, esperança;
onde houver escuridão, luz;
onde houver tristeza, alegria”.
Assim te pedimos em nome de Cristo Jesus,
pelo poder do Espírito Santo. Amém.

DIA 8  Reconciliados com Deus (2 Coríntios5,20)
 

Miquéias 4,1-5Nos últimos dias a justiça reinará
Salmo 87Contam-se coisas gloriosas sobre Deus
Apocalipse 21,1-5aDeus fará um novo céu e uma nova terra
João 20,11-18O encontro com Cristo ressuscitado leva a uma missão pessoal
 
Comentário
E se as profecias na Bíblia de fato se tornarem realidade? E se as guerras entre povos pararem e se coisas capazes de dar vida forem feitas dos armamentos de guerra? E se a justiça e a paz reinarem, uma paz que seja mais do que simplesmente a ausência de guerra? E se toda a humanidade se unir para uma celebração na qual nem mesmo uma única pessoa seja marginalizada? E se de fato não houver mais luto, nem lágrimas, nem morte? Seria a culminância da reconciliação trazida por Deus em Jesus Cristo. Seria o céu!
Salmos, cânticos e hinos nos fazem cantar sobre o dia em que a criação em sua perfeição atingirá finalmente o seu objetivo, o dia em que Deus vai ser “tudo em todos”. Eles nos falam sobre a esperança cristã do cumprimento do Reino de Deus, quando o sofrimento será transformado em alegria. Nesse dia, a Igreja se revelará em sua beleza e graça como corpo único de Cristo. Sempre que nos unimos no Espírito para cantar juntos sobre o cumprimento das promessas de Deus, os céus se abrem e começamos aqui e agora a dançar a melodia da eternidade.
Como podemos já experimentar essa presença celestial, celebremos juntos. Podemos ficar inspirados a partilhar imagens, poemas e canções de nossas particulares tradições. Esses materiais podem abrir para nós espaços para viver a experiência de nossa fé comum na esperança do Reino de Deus.
Questionamentos
·Como você visualiza o céu?
·Que canções, histórias, poemas e figuras de sua tradição lhe dão o sentimento de estar participando da realidade da eternidade de Deus?
Oração
DeusUno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo,
nós te agradecemos por esta Semana de Oração,
por estarmos juntos como cristãos
e pelas diferentes maneiras
como experimentamos a tua presença,
queremos sempre saber louvar juntos teu nome santo
para que continuemos a crescer
em unidade e reconciliação. Amém.
A SITUAÇÃO ECUMÊNICA
 NA ALEMANHA 
[1]
Trabalhando juntos numa sociedade em mudança
Dos 81 milhões de habitantes na Alemanha de hoje, 50 milhões são cristãos. A maioria deles pertence à Igreja Católica Romana ou a uma das Igrejas regionais protestantes que juntas formam a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD). Embora pequenas em comparação, há também “Igrejas Livres”, a Igreja Ortodoxa e, de fato, todas as maiores tradições cristãs estão presentes na Alemanha de hoje.
Há séculos atrás, a Alemanha era formada por muitos reinos e principados mas estava unida por uma Igreja comum. A Reforma, conduzida entre outros por Martinho Lutero, resultou em cismas dentro da cristandade ocidental e depois em guerras entre forças católicas e protestantes. A Paz de Augsburg (1555) temporariamente pôs um fim a esses conflitos estipulando que o povo de cada reino ou principado iria aderir à fé de seu governante. Os que acreditavam de modo diferente foram forçados a se converter ou a se mudar para outra região. Essas determinações se aplicaram a luteranos e católicos, mas não aos seguidores de Calvino e aos anabatistas, que ficaram assim sujeitos a perseguição. A Paz de Augsburg vigorou por seis décadas até a vinda da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). A paz foi restabelecida pela Paz de Westphalia, desta vez, no entanto, com espaço para os calvinistas. Como resultado, o povo da Alemanha viveu com denominações regionais em isolamento. A diversidade confessional dentro de uma terra com um soberano era impensável e, por causa dos horrores da guerra, a desconfiança e a animosidade entre as denominações eram incontroláveis.
O século XIX viu o advento de outras Igrejas e denominações na Alemanha, entre elas a Batista e a Metodista bem como antigas Igrejas confessionais (a Luterana Antiga, a Antiga Reformada e a dos Antigos Católicos). Seu aparecimento era freqüentemente devido a movimentos internos de protesto nas Igrejas. Como resultado, essas Igrejas eram relativamente pequenas em número de adeptos e em sua maioria pouco inclinadas a relacionamentos ecumênicos.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a situação das Igrejas cristãs na Alemanha mudou significativamente. Cerca de 12 milhões de pessoas de origem alemã fugiram ou foram expulsas da Europa Oriental. Quando se estabeleceram na Alemanha não houve nenhuma consideração da questão da denominação a que cada uma pertencia. Protestantes passaram a viver em áreas católicas e vice-versa. Como resultado, protestantes e católicos ficaram em contato mais próximo uns com os outros.
O crescimento industrial e econômico após a guerra criou grande necessidade do trabalho, resultando em acordos entre o governo alemão e muitos países mediterrâneos no que dizia respeito a “trabalhadores convidados”. Dessa maneira, pessoas da Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Iugoslávia, Turquia, Marrocos e Tunísia vieram para a Alemanha, o que aumentou a diversidade confessional e religiosa no país. Isso levou particularmente a um aumento da presença ortodoxa na Alemanha. Embora se pensasse inicialmente que seu retorno aos países de origem fosse acontecer após um par de anos (daí o nome “trabalhadores convidados”) muitos permaneceram e deixaram sua marca na vida e na cultura alemã. A década de 1980 viu um aumento de imigrantes com raízes alemãs vindos da antiga União Soviética, muitos dos quais eram ortodoxos, batistas ou judeus. Em anos recentes, o terrorismo e o desequilíbrio social no Oriente Médio, África, Afeganistão, Ucrânia e muitos outros países tem gerado um grande fluxo de refugiados. Embora muitos deles fujam para regiões vizinhas, há um número crescente de migrantes tentando achar refúgio na Alemanha e em outros países europeus.
Na antiga Alemanha Oriental as Igrejas, especialmente as protestantes, desempenharam um papel chave nos eventos que levaram à derrubada do muro de Berlim (1989) e à queda do governo comunista. Mesmo isso, no entanto, não evitou que a fé cristã perdesse sua significância na Alemanha oriental. O jornal britânico The Gardian chegou ao ponto de descrever a Alemanha oriental como “o lugar da terra mais sem Deus”. As regras do governo comunista não eram absolutamente a única razão para a falta de religiosidade que lá se achava; a fé cristã tinha estado em declínio na Alemanha oriental mesmo antes que os comunistas assumissem o poder. O ateísmo lá não é absolutamente de natureza agressiva, como acontece com os chamados “novos ateus”. Em vez disso, é caracterizado por uma indiferença profundamente enraizada em relação a qualquer tipo de fé. Quando se perguntou às pessoas em Berlim se se consideravam crentes ou não crentes, uma pessoa respondeu: “Não sou uma coisa nem outra, sou normal.”
Hoje a Alemanha é o lar de pessoas de muitas diferentes origens e de diferentes crenças (ou nenhuma). Cerca de um terço da população pertence a uma das Igrejas regionais protestantes da EKD, um terço é de católicos romanos e menos de um terço não adere a fé alguma. 1,7% da população é de cristãos ortodoxos, outros 1,8% são membros de uma entre as Igrejas livres. Essas são principalmente Igrejas que têm fortes laços teológicos e históricos com a Reforma, mas não têm nenhuma ligação com o Estado como acontece com a Igreja Católica Romana e a EKD. 4,9% das pessoas na Alemanha são muçulmanas e 0,1% são judias.
As Igrejas na Alemanha ainda não superaram todas as suas diferenças, mas têm aprendido a trabalhar juntas. Durante o domínio dos nazistas havia cristãos que colaboraram com o governo. Outros, no entanto, ofereceram resistência e foram aprisionados ou enviados a campos de concentração. A experiência comum de viver e sofrer sob a ditadura nazista aproximou cristãos de diferentes tradições. Hoje, Igrejas alemãs fazem um trabalho muito melhor de cooperação para cumprir a missão da Igreja e testemunhar o Evangelho em palavras e obras. Como a Igreja Católica Romana e a EKD têm, cada uma, muitos membros, elas também são responsáveis por uma grande parte da cooperação ecumênica que acontece na Alemanha.
Muito do ecumenismo na Alemanha acontece em nível popular, como por exemplo na Semana de Oração da Aliança Evangélica e na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Paróquias e congregações vizinhas freqüentemente organizam atividades ecumênicas como estudo bíblico, discussão de temas teológicos, festivais celebrativos, criando uma rede comum na Internet, visitando pessoas que são novas na comunidade e distribuindo panfletos com informação sobre as Igrejas cristãs numa estação de trem local. Esse tipo de trabalho é usualmente feito por voluntários que são membros das Igrejas locais. Em algumas regiões, congregações e paróquias entram em parcerias ecumênicas locais, assinando um acordo formal que molda sua cooperação. Esses acordos são geralmente baseados em acordos escritos semelhantes entre as lideranças das Igrejas envolvidas.
A cooperação ecumênica também acontece no nível das lideranças eclesiais. Por exemplo, um grupo de bispos católicos e protestantes da EKD se reúne duas vezes ao ano para discutir tópicos atuais que afetam as Igrejas. Um outro grupo discute temas teológicos, tais como o conceito de dignidade humana. Além desses encontros bilaterais, há também reuniões regulares entre representantes da Conferência de Bispos Ortodoxos com bispos católicos romanos e protestantes, respectivamente, e entre a Associação de Igrejas Livres e a EKD.
Grandes congressos eclesiais ou reuniões para membros de uma Igreja são fato comum no panorama cristão germânico. Para os católicos eles são chamados Katholikentage e para os protestantes Kirchentage. Ambos acontecem a cada dois anos e são organizados pelo Comitê Central de Católicos Alemães pelo Kirchentag (DEKT) Evangélico Alemão respectivamente. Em princípio, são primariamente encontros para os membros de uma Igreja, mas agora por muitos anos membros de diferentes Igrejas têm participado ou pelo menos sido convidados como visitantes palestrantes.
Em 2003 e 2010 todos os membros do Conselho Alemão de Igrejas se uniram para organizar um congresso semelhante em nível ecumênico que foi chamado um Ökumenischer Kirchentag. Muitos pontos que são importantes para a sociedade alemã foram discutidos ali (a crise financeira global, a mudança climática, questões éticas que dizem respeito à vida humana, à justiça, etc). De igual importância foram os muitos estudos bíblicos, discussões teológicas e cultos ecumênicos. Considerar esses encontros, especialmente o ecumênico Kirchentage, é uma excelente oportunidade para os cristãos na Alemanha demonstrarem que ainda estão ativos, mas também que estão preparados para trabalhar juntos e para envolver em diálogo o restante da sociedade alemã.
O Conselho de Igrejas na Alemanha
O Conselho de Igrejas na Alemanha (Arbeitsgemeinschaft Christlicher Kirchen, ACK) foi fundado em 10 de março de 1948, ou seja, uns poucos meses antes de ser estabelecido o Conselho Mundial de Igrejas. Os membros fundadores foram a EKD, Menonitas, Batistas, Metodistas e a Antiga Igreja Católica. Em 1974, dez anos após o decreto sobre ecumenismo ter sido assumido pelo Concílio Vaticano II, a Conferência dos Bispos Católicos da Alemanha se uniu ao Conselho de Igrejas. A Igreja Ortodoxa também se tornou membro em 1974. Depois da reunificação da Alemanha, os Conselhos de Igrejas da Alemanha oriental e ocidental se juntaram. Ambos tinham diferentes estruturas e membros, então foi necessário formar uma nova corporação ecumênica com novos estatutos. Hoje o Conselho de Igrejas na Alemanha tem 17 Igrejas membros. Além disso, seis Igrejas são membros convidados e quatro organizações ecumênicas têm status de observadoras.
Em 2003, durante o primeiro Kirchentag ecumênico em Berlim, representantes de todas as Igrejas membros do ACK celebraram um culto ecumênico e assinaram a Charta Oecumenicaproduzida pela Conferência das Igrejas Européias e pelo Conselho de Conferências Episcopais Européias da Igreja Católica Romana. O ACK também publicou seu próprio texto, que reflete sobre o significado da Charta Oecumenica no contexto alemão e mostra como a Charta pode ser posta em prática na Alemanha.
Em 2010, durante o segundo Kirchentag ecumênico em Munique, o ACK estabeleceu um “Dia Ecumênico da Criação”, implementando assim uma das recomendações da Charta Oecumenica. O Dia Ecumênico da Criação deve ser ao mesmo tempo um testemunho comum de nossa crença em Deus como Criador e um meio de nos lembrar nossa tarefa comum na preservação da criação de Deus. Esse Dia da Criação deve ser celebrado a cada ano na primeira sexta-feira de setembro. A celebração inicial do Dia Ecumênico da Criação foi coordenada pelo ACK numa Igreja Ortodoxa em Bruhl. Hoje o Dia da criação é observado em cidades por toda a Alemanha. O ACK estimula todos os cristãos alemães a celebrar esse dia e publica sugestões de cultos e material adicional antes de setembro, para que as pessoas possam usar no planejamento de sua própria celebração.
Um outro tópico a que o Conselho de Igrejas tem dedicado muito tempo e discussão é o Batismo. Em 2007 onze Igrejas membros assinaram um acordo sobre o mútuo reconhecimento do Batismo. Cinco membros do Conselho de Igrejas, entre eles menonitas e batistas, sentiram-se incapazes de assinar. Desde então, o ACK tem trabalhado mais ainda sobre o tema do Batismo. O assunto foi discutido na Assembléia Geral do ACK e uma conferência pública foi realizada em março de 2014. O ACK também consultou sobre o assunto o Conselho Ecumênico Finlandês.
Os artigos 10 e 11 da Charta Oecumenica recomendam a intensificação do diálogo com representantes da fé judaica e estimulam encontros entre cristãos e muçulmanos. De acordo com isso, o ACK tem trabalhado em conjunto com uma organização judaica e duas muçulmanas numa iniciativa chamada “Weißt du, wer ich bin?” (“Sabes quem eu sou?”). Essa iniciativa ofereceu aconselhamento e suporte financeiro para encorajar pessoas das três fés a conhecerem umas as outras e se envolverem em atividades em comum num nível popular. Uma jovem mulher muçulmana foi encarregada de coordenar esse esforço. Fundos também foram oferecidos por instituições estatais germânicas e européias.
O ACK também dedicou bastante reflexão ao documento “ Testemunho cristão num mundo multi-religioso”, e montou uma força tarefa para coordenar o trabalho sobre o assunto. Em 2014 uma conferência foi realizada e deu aos representantes das Igrejas membros do ACK e da Aliança Evangélica (EA) a oportunidade de discutir temas de testemunho e diálogo inter-religioso. Como resultado, a EA e o ACK têm desenvolvido relações de proximidade e a EA foi chamada a se unir ao ACK na condição de observadora.
Desafios ecumênicos
Um dos principais desafios ecumênicos que a Alemanha enfrenta é manter uma plataforma na qual Igrejas que são menores em número de adeptos possam encontrar face a face as duas grandes Igrejas. A Igreja Católica Romana e a EKD são mais ou menos do mesmo tamanho e têm os mesmos tipos de recursos à sua disposição. Por essa razão, sua cooperação vem naturalmente e cobre uma grande variedade de tópicos – tudo desde casamentos inter-eclesiais a questões concernentes ao relacionamento entre Igreja e Estado. Muitas vezes, porém, trabalham em conjunto numa base estritamente bilateral, tendo como resultado que as outras Igrejas e mesmo a própria ECK freqüentemente não têm sua devida palavra em assuntos ecumênicos. Fazer justiça ao fato de que há mais de duas Igrejas na Alemanha e estimular o discurso e a colaboração multi-laterais são alguns dos objetivos centrais do ACK.
Outro desafio é a frustração que muitas pessoas sentem, especialmente aquelas que têm trabalhado por um longo tempo no nível popular, quando não podem ver algum progresso nos assuntos ecumênicos. Essa frustração é sentida mais severamente quando se trata de partilhar a Ceia do Senhor entre fronteiras confessionais, conhecida como partilha eucarística. Na Alemanha há um grande número de casais que pertencem a Igrejas diferentes. Eles não somente anseiam pela possibilidade de tomar juntos a comunhão, mas muitos também sentem profundamente que o movimento ecumênico deveria estar produzindo mais frutos e ficam insatisfeitos quando vêem estagnação em vez de corajosos avanços.
Muitas pessoas na Alemanha hoje não têm real conhecimento da fé cristã e não parecem interessadas em compreendê-la, menos ainda em aderir a ela. Se as Igrejas assumirem seriamente a missão de “ir a todas as nações e fazer discípulos” (Mt 28,19) deve ser para elas uma prioridade envolver essas pessoas em diálogo. Em vez de lidar com esse desafio individualmente, as Igrejas deveriam enfrentá-lo juntas, aprendendo umas com as experiências de outras e se encorajando mutuamente. Colocar o foco na sua fé comum pode apenas fortalecer a ligação entre as Igrejas. Também tentar comunicar juntas a fé cristã de um modo compreensível pode levar as próprias Igrejas a uma compreensão mais profunda de sua própria fé. O 500º aniversario da Reforma pode ser visto como uma oportunidade para relembrar ao público – tanto cristãos como também os que não crêem- o que a fé cristã tem como centro: o amor de Deus em Cristo para nós, humanos, e para toda a criação. É por isso que as Igrejas na Alemanha decidiram fazer desse aniversário uma celebração de Jesus Cristo (“Christusfest”).
SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
Temas de 1968 a 2017
Em 1968, materiais preparados em conjunto pela Comissão Fé e Ordem
 do Conselho Mundial de Igrejas e pelo pontifício Conselho
 para a Unidade dos Cristãos foram usados pela primeira vez.
1968 Para o louvor de sua glória (Efésios 1,14)
1969 Chamados à liberdade (Gálatas 5,13)
(Encontro preparatório em Roma, Itália)
1970 Somos colaboradores de Deus ( 1 Coríntios 3,9)
(Encontro preparatório no monastério de Niederaltaich, na República Federal Alemã)
1971  ... e a comunhão do Espírito Santo (2 Coríntios 13.13)
1972  Eu vos dou um novo mandamento (João 13,34)
(Encontro preparatório em Genebra, Suíça)
1973 Senhor, ensina-nos a orar (Lucas 11,1)
(Encontro preparatório no mosteiro de Montserrat, Espanha)
1974 Que toda língua confesse: Jesus Cristo é o Senhor (Filipenses 2, 1-13)
(Encontro preparatório em Genebra, Suíça)
1975 Plano de Deus: todas as coisas em Cristo (Efésios 1,3-10)
(Material de um grupo australiano. Encontro preparatório em Genebra, Suíça)
1976 Seremos como Ele (João 3,2) ou Chamados a ser o que somos
(Material da Conferência Caribenha de Igrejas; encontro preparatório em Roma, Itália)
1977 A esperança não nos decepciona (Romanos 5,15)
(Material do Líbano, no meio de uma guerra civil; encontro preparatório em Genebra, Suíça)
1978 Não sois mais estrangeiros (Efésios 2,13-22)
(Material de uma equipe ecumênica em Manchester, Inglaterra)
1979 Servi uns aos outros para a glória de Deus (1 Pedro 4,7-11)
(Material da Argentina; encontro preparatório em Genebra, Suíça)
1980 Que venha o teu Reino! (Mateus 6,10)
(Material de um grupo ecumênico em Berlim, República Democrática Alemã; encontro preparatório em Milão)
1981 Um Espírito – muitos dons – um só corpo (1 Coríntios 12,3b-13)
(Material dos Graymoor Fathers, USA; encontro preparatório em Genebra, Suíça)
1982 Que todos estejam na tua casa, Senhor (Salmo 84)
(Material do Quênia; encontro preparatório em Milão, Itália)
1983 Jesus Cristo - a Vida do mundo (1 João 1,1-4)
(Material de um grupo ecumênico na Irlanda; encontro preparatório em Céligny, Suíça)
1984 Chamados a ser um pela cruz de nosso Senhor (1 Coríntios 2,2 e Colossenses 1,20)
(Encontro preparatório em Veneza, Itália)
1985 Da morte à vida com Cristo (Efésios 2,4-7)
(Material da Jamaica; encontro preparatório em Grandchamp, Suíça)
1986 Vós sereis minhas testemunhas (Atos 1,6-8)
(Material da Iugoslávia - Eslovênia ; encontro preparatório na Iugoslávia)
1987 Unidos em Cristo – uma nova criação (2 Coríntios 5,17 a 6,4a)
(Material da Inglaterra; encontro preparatório em Taizé, França)
1988 O amor de Deus afasta o medo (1 João 4,18)
(Material da Itália; encontro preparatório em Pinerolo, Itália)
1989 Construindo a comunidade: um só corpo em Cristo (Romanos 12,5-6a)
(Material do Canadá; encontro preparatório em Whaley Bridge, Inglaterra)
1990 Que todos sejam um... para que o mundo creia (João 17)
(Material da Espanha; encontro preparatório em Madri, Espanha)
1991 Louvai ao Senhor, todas as nações (Salmo 117 e Romanos 15,5-13
(Material da Alemanha; encontro preparatório em Rotenberg an der Fulda, República Federal da Alemanha)
1992 Estou convosco sempre... Ide, portanto. (Mateus 28,16-20)
(Material da Bélgica; encontro preparatório em Bruges, Bélgica)
1993 Dando frutos no Espírito para a unidade cristã (Gálatas 5,22-23)
(Material do Zaire; encontro preparatório em Zurich, Suíça)
1994 A casa de Deus: chamados a ser um no coração e na mente (At 4,23-37)
(Material da Irlanda; encontro preparatório em Dublin, República da Irlanda)
1995 Koinonia: comunhão em Deus e uns com os outros (João 15,1-17)
(Material de Fé e Ordem; encontro preparatório em Bristol, Inglaterra)
1996 Eis que estou à porta e bato (Apocalipse 3, 14-22)
(Material de Portugal; encontro preparatório em Lisboa, Portugal)
1997 Em nome de Cristo, reconciliai-vos com Deus (2 Coríntios 5,20)
(Material do Conselho Ecumênico Nórdico; encontro preparatório em Estocolmo, Suécia)
1998 O Espírito socorre a nossa fraqueza  (Romanos 8,14-27)
(Material da França; encontro preparatório em Paris, França)
1999 Deus habitará com eles. Será seu Deus e eles serão seu povo (Apocalipse 21,1-7)
(Material da Malásia; encontro preparatório no mosteiro de Bose, Itália)
2000 Louvado seja Deus, que nos abençoou em Cristo (Efésios 1,3-14)
(Material do Conselho de Igrejas do Oriente Médio; encontro preparatório em La Verna, Itália)
2001 Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14,1-6)
(Material da România; encontro preparatório em Vulcan, România)
2002 Em ti está a fonte da vida (Salmo 36,5-9)
(Material do CEEC e CEC; encontro preparatório perto de Augsburg, Alemanha)
2003 Trazemos este tesouro em vasos de argila (2 Coríntios 4,4-18)
(Material das Igrejas da Argentina; encontro preparatório em Los Rubios, Espanha)
2004 Eu vos dou a minha paz (João 14,23-31 e João 14,27)
(Material de Aleppo, Síria; encontro preparatório em Palermo, Sicília)
2005 Cristo, o único fundamento da Igreja (1 Coríntios 3,1-23)
(Material da Eslováquia; encontro preparatório em Piestany, Eslováquia)
2006 Quando dois ou três se reúnem em meu nome, eu estou no meio deles (Mateus 18,18-20) (Material da Irlanda; encontro preparatório em Prosperous, Co. Kildare, Irlanda)
2007 Ele faz os mudos falarem e os surdos ouvirem (Marcos 7,31-37)
(Material da África do Sul; encontro preparatório em Faverges, França)
2008 Orai sem cessar (1 Tessalonicenses 5, 12a. 13b- 18)
(Material dos USA; encontro preparatório em Graymoor, Garrison, USA)
2009 Unidos em tua mão (Ezequiel 37, 15-28)
(Material da Coréia; encontro preparatório em Marselha, França)
2010 Vós sois testemunhas disso (Lucas 24,48)
(Material da Escócia; encontro preparatório em Glasgow, Escócia)
2011 Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. (Cf Atos 2,42)
(Material da Jerusalém; encontro preparatório em Saydnaya, Síria)
2012 Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo (cf 1 Coríntios 15, 51-58)
(Material da Polônia; encontro preparatório realizado em Varsóvia, Polônia)
2013 O que Deus exige de nós? (cf. Miquéias 6,6-8)
(Material da Índia; encontro preparatório realizado em Bangalore, Índia)
2014 A caso o Cristo está dividido ? (1 Cor 1, 1-17)
(Material da Canadá; encontro preparatório realizado em Montréal, Canadá)
2015 Jesus lhe disse: Dá-me de beber (João 4,7)
(Material do Brasil; encontro preparatório realizado em São Paulo, Brasil)
2016 Chamados a proclamar os altos feitos do Senhor (cf. 1 Pedro 2, 9)
(Material da Látvia; encontro preparatório realizado em Riga, Látvia)
2017 Reconciliação – É o amor de Cristo que nos impele (cf. 2 Coríntios 5,4-20)
(Material da Alemanha; encontro preparatório realizado em Wittenberg, Alemanha)
DATAS FUNDAMENTAIS NA HISTÓRIA
 DA SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
1740 Na Escócia, surgiu um movimento pentecostal, ligado à América do Norte, cuja mensagem de reavivamento incluía preces por e com todas as Igrejas.
1820 O Rev. James Haldane Stewart publica “Orientações para a união geral dos cristãos para o derramamento do Espírito”.
1840 O Rev. Ignatus Spencer, convertido ao catolicismo romano, sugere uma “União de oração pela unidade”.
1867 A Primeira Conferência de Bispos Anglicanos em Lambeth destaca a oração pela unidade no Preâmbulo de suas Resoluções.
1894 O papa Leão XIII estimula a prática de Oitava de Oração pela Unidade, no contexto de Pentecostes.
1908 Primeira vivência da Oitava da Unidade Cristã, iniciativa do Rev. Paul Wattson.
1926 O movimento Fé e Ordem começa a publicar “Sugestões para uma oitava de oração pela unidade cristã.”
1935 O abade Paul Couturier defende uma “Semana Universal de Orações pela Unidade dos Cristãos”, baseada em preces inclusivas pela “unidade que Cristo quiser, pelos meios que ele quiser”.
1958 A Unidade Cristã (Lyons, França) e a Comissão Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas começam a preparar em cooperação os materiais para a Semana de Oração.
1964 Em Jerusalém, o papa Paulo VI e o patriarca Athenagoras I rezam juntos a prece de Jesus para “que todos sejam um” (João 17)
1964 O decreto sobre Ecumenismo do Vaticano II enfatiza que a oração é a alma do movimento ecumênico e incentiva a observância da Semana de Oração.
1966 A Comissão Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas e o Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos (hoje conhecido como Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos) começam a preparar oficialmente juntos o material da Semana de Oração.
1968 Primeiro uso oficial do material da Semana de Oração preparado em conjunto por Fé e Ordem e pelo Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos (hoje conhecido como Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos).
1975 Primeiro uso de material da Semana de Oração baseado em uma versão inicial de texto preparada por um grupo ecumênico local. Um grupo australiano foi o primeiro a assumir esse projeto, na preparação do texto inicial de 1975.
1988 Os materiais da Semana de Oração foram usados na celebração de fundação da Federação Cristã da Malásia, que une os grupos cristãos majoritários do país.
1994 Um grupo internacional prepara o texto para 1996, incluindo representantes de YMCA e YWCA (Associação Cristã de Moços/as).
2004 Formaliza-se um acordo pelo qual os materiais da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos serão publicados e produzidos no mesmo formato por Fé e Ordem (WCC) e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos (Igreja Católica).
2008 Comemoração do centésimo aniversário da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (sua predecessora, a Oitava da Unidade Cristã, foi observada pela primeira vez em 1908).


[1] Este texto é da inteira responsabilidade do grupo ecuménico especialmente constituído pelo Conselho das Igrejas da Alemanha (ACK), para a redação do projecto de texto para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2017.

Um comentário:

  1. A CNBB APROVANDO ESSE CULTO SINCRETISTA? SINAL VERMELHO!
    ELA NÃO É DE FORMA ALGUMA CONFIÁVEL, POIS SEMPRE TEM ESTADO AO LADO DOS IDEOLOGISTAS DESDE SUA GÊNESE!
    Recordam D Hélder e associados, por certos dela e os que se seguiram a ele influentes na direção da CNBB? Até hoje, a ponto do Atanasio brasileiro D Manuel Pestana ter chamado à atenção à sua época a D Luciano Mendes acerca de a CNBB estar permitindo o Brasil estar se tornando a antecâmara do comunismo!
    Dessa forma, se os comunistas subiram para o poder, eles mesmos agradecem aos "amigos dentro da Igreja" e citam de forma evidente, sem rodeios!
    Até o proprio Lula, com grande amizade com certos prelados, caso D Hummes já o confirmou; aliás, onde se viram prelados que respeitam a fé católica e a Igreja, no entanto, amigo de abortistas e trastes humanos que detestam a S Igreja?
    Evidente que alguns ou diversos sacerdotes também não seriam imprudentes, insensatos, deixando-se seduzir e cairem na armadilha de celebrarem o Memorial da Paixão e Morte de Jesus no Calvario há 2000 anos por outra liturgia parodiada, atendente ao sincretismos religiosos travestidos de ecumenismo, logo com os hereges protestantes!
    A nova missa, "preparando o povão para a colhê-l, o que se pareceria, seria denominada de "Santa Memoria(de Lutero)" se assemelharia a cultos diversas seitas tradicionais protestantes, e a fração do pão que se distribui entre esses hereges não passa de um mero simbolismo, exterioridade; não existe nada de forma como no Memorial da Morte de Jesus celebrado na liturgia da Igreja que Ele fundou!
    No entanto, esse novo teatro como os espetáculos que seriam anunciados para breve simulando uma santa missa, será adaptado ao relativismo, o qual conduzirá fatalmente os incautos à alienação da fé católica tradicional da Igreja e, pior ainda, condenando os associados a essa fraude à eterna perdição, com toda certeza!
    A característica importante da Igreja Católica é a sua unicidade, que faz dela uma única instituição, sem adaptações a culturas e a outras humanas invencionices; dessa forma, mesmo que seja numa capela ou numa centenaria catedral, as leituras e o ritual sempre serão os mesmos, obedecendo às mesmas rúbricas.
    Outra diferença substancial é que a doutrina católica original também possui um fundamento, não se adapta às culturas e aos modismos dos tempos, com obediencia aos ensinamentos tradicionais e ao único vigario de Cristo apegado a eles, diferenciando-a doutras denominações marginais a ela e sedizentes cristãs, que surgiram ao longo dos séculos em período de crises, como o foi antigo arianismo, chegando ao infernal protestantismo, ao idem anglicanismo e a outras dissidencias!
    Mais recentemente, temos o caso da esquerdista Teologia da Libertação - a famigerada TL - relançada de novo no mercado da alienação graças aos apoios de diversos altos hierárquicos da Igreja, traidores da fé, aproveitando-se a TL dos ensinamentos da Igreja católica para repassar dolosamente o marxismo de forma dissimulada e com bastante sutilidade; sejamos retrateis a essas novas invencionices!
    Prevalece o "QUOD SEMPER, QUOD UBIQUE, QUOD AB OMNIBUS" - S Vicente de Lérins.

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