Papa Francisco, Falso Profeta?

É difícil encontrar quem não goste do Papa Francisco. Ele é bonachão, gente boa, humilde, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não implica com os homossexuais e nem com os abortistas. Dizem até que ele vai andar de fusca, e como se pode ver na foto acima, gosta de coisas simples. Maravilha, não é mesmo?

E se eu lhe disser que o Papa Francisco veio para destruir a igreja católica e blasfemar contra Cristo, você acreditaria? É verdade, e é como católico que eu lhe digo isso.

Francisco é o representante da maçonaria infiltrada na igreja, que finalmente conseguiu eleger o seu papa. É duro dizer, mas o demônio chegou ao papado. Ele é a besta do Apocalipse 13-11 ”que se veste como um cordeiro (símbolo de Cristo), mas fala como um dragão” (blasfema contra Deus).

Você lembra o que Paulo VI disse? “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”. E agora chegou ao seu vértice.

João Paulo I foi assassinado com apenas trinta dias de pontificado, lembra? Tentaram matar João Paulo II logo no início de seu pontificado com um tiro à queima roupa, lembra? E Bento XVI, coitado, foi tão perseguido que acabou tendo que renunciar, como se fosse um incompetente. Escândalos e mais escândalos estouraram em seu pontificado. Até seus documentos pessoais foram roubados, para poder chantageá-lo.

E agora com Francisco não existem mais escândalos sexuais nem financeiros. A mídia, controlada pela maçonaria o está endeusando, fazendo dele um ídolo, um líder inovador, um mito. Reis, rainhas e governantes têm vindo beijar o seu anel, em reverência a “sua santidade”. Que mudança brusca, não é mesmo?

Mas o que deseja Francisco? É simples: a luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, passar um tempinho sentado na cadeira de Pedro já está bom, pois de lá ele pode “abrir a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” (Apoc. 13-6).

Outra missão de Francisco é facilitar o surgimento do anticristo, pois ele trabalha segundo as ordens deste, pois está sob sua vigilância, como vemos em Apocalipse 13-12. Foi primeiro preciso “ferir o pastor” (Zacarias 13,7), ou seja tirar Bento XVI, para que as ovelhas fossem dispersas (os fies). A partir de agora haverá uma grande confusão e divisão dentro da igreja católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surge o anticristo apoiado por Francisco, que aliás já declarou que o microchip (marca da besta) é benéfico para a humanidade, não existindo na Bíblia nada que impeça o seu uso (será que Francisco já leu o Apocalipse alguma vez?)

Outra missão suja de Francisco: promover o aborto e o homossexualismo no mundo. Estes dois pecados são abominações e dão poder à satanás. É por isso que tem dinheiro à vontade para promover parada gay no mundo todo e para praticar o aborto. No Brasil o próprio governo paga o médico para a mulher que queira abortar. Recentemente Francisco afirmou que os católicos são “obcecados” com o aborto e o homossexualismo. Sublimarmente ele disse: “esqueçam aborto e homossexualismo”. Aliás, quando esteve no Brasil Francisco não fez nada para evitar o aborto, cuja lei já estava pronta, e que agora foi assinada por Dilma.

Francisco está usando mensagens sublimares, para blasfemar contra a igreja, para ser mais claro, para avacalhar mesmo com ela.

Quando perguntado pela repórter o que achava do lobby gay dentro do vaticano, Francisco respondeu: “ser gay não tem problema”. E deu uma grande pausa. E depois continuou: “o problema é o lobby gay”.

A mensagem sublimarmente passada: o homossexualismo está liberado. Resultado: explosão do homossexualismo no mundo, tendo sido Francisco eleito o “homem do ano”, pela maior revista gay dos estados unidos. Eu já vi, na missa, vários casais gays se acariciando como se fosse a coisa mais normal do mundo. E ninguém pode falar nada, pois Francisco liberou, mesmo que sublimarmente.

Mas o pior de tudo é que Francisco está atentando contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás.

Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós.

Agora, Francisco está anulando o sacrifício de Cristo. Recentemente ele disse: “não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”.

Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo.

Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma excelente atitude, que vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois “seremos julgados pelas nossas obras” (Rom 2-6).

Mas veja bem, o que salva não é a caridade. Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16-16).

Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade e ir para o inferno.

E é isso que o papa Francisco quer, lhe levar para o inferno. Ele quer tirar Cristo do centro e colocar os pobres, mas pobre não salva ninguém, quem salva é Cristo.

Outra armação pesada de Francisco: “todas as religiões levam a Deus”. Parece bonito não é mesmo? Assim sendo, você pode ir na macumba, que lá você irá encontrar a Deus também.

Mas pense nisto: só Cristo morreu na cruz, logo, o caminho para o céu, é somente através dele. Você já viu algum Buda crucificado? Maomé foi pra cruz? E Alan Kardec, passou por lá? Veja o que disse o próprio Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14,6).

Repetindo o que disse Jesus:” Ninguém vem ao pai senão por mim”.

Cuidado: quando Francisco anunciar a criação da igreja ecumênica mundial, unindo todas as religiões, não caia na lábia dele. O que ele quer é lhe afastar de Cristo e levá-lo à Satanás.

Aqui novamente Francisco está querendo lhe levar para o inferno. Siga um caminho diferente ao de Cristo e você vai ver onde vai parar.

Aliás, recentemente Francisco disse que o inferno não existe mais. O que ele quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para lhe mandar para lá.

“Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo". Sabe quem disse isto? Parece coisa de fanático, não é mesmo? Mas esta afirmação é de Maria, mãe de Jesus e nossa, em La salette, França em 1846, aparição reconhecida pela igreja. Veja a mensagem completa (http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/366/Os-Segredos-de-La-Salette), você vai se surpreender.

Na verdade, a partir de La Salette, Maria antecipou o que iria acontecer no mundo. Em Fátima, Portugal, em 1917, Maria disse que o demônio se infiltraria até o vértice na igreja, além de ter previsto o fim da primeira guerra, a expansão do comunismo e o início da segunda guerra. Acredita-se que o fato do demônio ter chegado ao papado, faça parte do terceiro segredo de Fátima, que na verdade não foi divulgado.

Em Akita, Japão em 1973 Nossa Senhora disse: "O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".

Eu já vi dois padres, em uma emissora católica, em rede nacional, incentivar o casamento civil gay, e ainda citam as encíclicas do papa Francisco para justificar tal abominação. O que os padres não dizem, é que os afeminados vão para o inferno, pois “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10), e também Apoc 21.8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. Se você ler as mensagens marianas como La Salette, Akita, Fátima, Lourdes e outras, vai se surpreender com o que Maria tem dito. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos por esta geração.

Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. Não fique de fora.

Movimento de Resistência Católica Viva Bento XVI

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sexta-feira, 2 de junho de 2017

É POR ISSO QUE BERGOGLIO ATACA BENTO XVI

Em apoio ao meu artigo (abaixo) eu sugiro a leitura do editorial de Matthew Schmitz  publicado na "First Things".


http://www.antoniosocci.com/wp-content/uploads/2017/05/papi-3.jpg
Francisco e o legado do encontro de de Kasper-Woijtyla
31/05/2017
Este artigo sobre o equilíbrio de poder entre Bento XVI e o Papa Francisco apareceu na revista Americana First thing. Publicamos trechos traduzidos.
http://www.abim.inf.br/wp-content/uploads/2015/04/Cardeal-Kasper.jpghttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRyOKWAkMfI-8N2-G1mHuxLTstXIRTJGxNVjaoGRNIc-d_XN6A3kw
Por Matthew Schmitz
Embora Bento XVI ainda esteja vivo, Francisco está tentando enterrá-lo. Desde que foi eleito, em 2013, Francisco começou a perseguir uma agenda que Joseph Ratzinger tinha se oposto ao longo de sua carreira. A ênfase no aspecto pastoral da doutrina na oposição, a promoção de diferentes disciplinas e abordagens doutrinárias nas igrejas locais, a abertura da comunhão a divorciados-recasados - todos esses projetos foram pesados e rejeitado por Ratzinger mais de 10 anos antes, num intenso debate com Walter Kasper. Para melhor ou para pior, agora Francisco tenta desfazer Ratzinger.
O conflito começou com uma carta de 1992, que a causa "os elementos-chave que devem ser já considerados resolvido" quando os teólogos católicos fizerem o seu trabalho. Alguns teólogos têm sugerido que, enquanto a doutrina pode ser universal e imutável, mas poderia ser dobrada para atender às diferentes realidades pastorais [...]
Para alertar contra essa idéia, o Papa João Paulo II e Ratzinger ... tinha insistido que a Igreja universal "é uma realidade ontologicamente e temporalmente prévia a toda Igreja particular" [...].
Por trás deste debate aparentemente acadêmico sobre a Igreja local e universal, uma discordância surgiu em comunhão para divorciados-recasados. Em 1993 Kasper desafiou João Paulo II, dizendo que cada bispo deve ser capaz de decidir se quer ou não dar a comunhão aos divorciados recasados. A travagem pode ser entendida como uma mudança de doutrina, o Cardeal disse que não teria havido "um espaço para o ministério flexível em casos individuais complexos."
Em 1994, o Vaticano rejeitou a proposta Kasper com uma carta assinada por Ratzinger. "Se os divorciados se casam civilmente, eles se encontram em uma situação que objetivamente contraria a lei de Deus. Portanto, eles não podem receber a Sagrada Comunhão, enquanto essa situação persistir." Kasper não estava disposto a se render. Em um livro (volume publicado em honra de alguém, n.d.t.), criticou a carta do Vaticano em 1992 e reafirmou a independência legítima de igrejas locais.
Ratzinger respondeu no ano seguinte a título pessoal [...]. Ele descreve a Igreja como "uma história de amor entre Deus e a humanidade", que tende para a unidade. Ele percebe o Evangelho como uma espécie teológica da nona sinfonia, onde toda a humanidade está se reunindo em unidade:
A idéia básica da história sagrada é reunir, unir os seres humanos no único corpo de Cristo, para realizar a união de homens e no meio de homens de toda a criação de Deus. Há apenas uma noiva, um corpo de Cristo, não muitas noivas e até mesmo muitos corpos.
A Igreja não é "simplesmente uma estrutura que pode ser alterada ou destruída à vontade, o que pode não ter nada a ver com a realidade da fé como tal." A "forma de corporeidade pertence à Igreja". Desta forma, este corpo, deve ser amado e respeitado e não torturado.
Aqui você começa a ver como a questão da universalidade da Igreja respeita a outras questões aparentemente não relacionados, tais como comunhão e os divorciados-recasados. Ratzinger cita a primeira carta aos Coríntios, onde Paulo descreve a unidade da Igreja em termos dos dois sacramentos - comunhão e casamento. Como dois se tornam uma só carne no casamento, tantos na Eucaristia se tornam um só corpo [...]
As coligações que Paulo delineia entre o casamento, a Eucaristia e a unidade da Igreja deve servir como um aviso para qualquer um que quisesse alterar um dos três [...]
A resposta de Kasper veio com um ensaio publicado em Inglês. Este é a primeira e mais concisa expressão do que se tornaria o programa do Papa Francisco. Começa com uma distinção de capital: "Eu cheguei na minha posição não a partir de raciocínio abstrato, mas de cuidado pastoral". Kasper, em seguida, denuncia "a recusa teimosa de comunhão com todas as regras dos divorciados novamente casados, e altamente restritivas sobre hospitalidade eucarística". Aqui encontramos todas as disputas de Francisco, era mais de 10 anos antes de sua eleição [...].
Suspenso no fundo dessa disputa, como muitas disputas católicos, há a questão da liturgia. Ratzinger era conhecido como um defensor da "" reforma da reforma - um programa que visa evitar a ruptura litúrgica, lentamente, trazendo de volta a liturgia em continuidade com sua forma histórica. Kasper, ao contrário, usa a pausa que se seguiu ao Vaticano II para justificar novas mudanças na vida católica: "Nossas pessoas estão bem conscientes da flexibilidade das leis e regras; muitos tem experimentado nas últimas décadas. Tem vivido mudanças que ninguém previu ou mesmo pensado para ser possível "[...]
O cardeal se queixa de que Ratzinger não vê-lo desta maneira: "infelizmente, o cardeal Ratzinger dirigiu-se ao problema da relação entre a Igreja universal e as Igrejas locais a partir de um ponto de vista puramente abstrata e teórica, sem levar em conta as situações concretas e experiências pastorais" [ ...]
A editora da América convidou Ratzinger a responder e ele aceitou, embora com relutância. Sua resposta indica que o batismo é um evento verdadeiramente trinitário; somos batizados não só no, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nós não somos feitos membros de uma das várias organizações cristãs locais, mas estamos unidos a Deus. Por essa razão ", quem é batizado na igreja em Berlim está sempre em casa nesta Igreja em Roma ou em Nova York, em Kinshasa ou Bangalore ou em qualquer outro lugar, como se ele ou ela tenha sido batizado lá. Ele ou ela não precisam alterar o endereço; é a única e a mesma Igreja ".
Kasper fechou o debate em 2001 com uma carta ao editor, no qual ele argumentou que "não podemos estar absolutamente errados para pedir uma ação concreta, não na política, mas nesse ministério". A controvérsia parecia terminar. Ratzinger se tornou papa e a linha de Kasper foi esquecida.
Doze anos mais tarde, o recém-eleito papa Francisco deu nova vida à proposta Kasper. Em seu primeiro Angelus, Francisco elogiou Kasper, reintroduzindo-lo na Igreja universal como "um bom teólogo, teólogo talentoso", cujo último livro foi considerado pelo Papa "muito bom". Sabemos agora que Francisco tinha lido Kasper de perto por muitos anos. Embora ele é geralmente retratado como espontâneo e não-ideológico, Francisco tem consistentemente apresentado a agenda que Kasper havia esboçado dez anos antes.
Confrontados com esta mudança, Bento XVI tem mantido um silêncio quase perfeito. Quase não precisa acrescentar nada às palavras em que ele rotundamente rejeita o programa Kasper e Francisco. No entanto, a dificuldade permanece. Na memória viva, nenhum Papa é tão diretamente oposto ao seu antecessor - o que, neste caso, apenas vive no topo da colina. É por isso que a agenda de apoiantes de Francesco fica nervoso toda vez que Bento XVI fala, como fez recentemente em louvor ao Cardeal Sarah [...].
E assim os dois papas, o ativo e o emérito, o que fala e o que silencia, continuam em desacordo. No final não é importante para nós ser o último orador ou mais; o que importa é que pensa com a mente da Igreja, que viu heresias sem número de ir e vir. Quando as palavras encantadoras de Bento XVI são comparadas com as banalidades do seu sucessor, é difícil não notar a diferença: um Papa ecoa os apóstolos, e o outro papagaia Walter Kasper. Por essa diferença no falar reflete a diferença no crer, se pode fazer uma previsão. Independentemente de quem vai morrer primeiro, Bento XVI vai sobreviver a Francisco.
Fonte: http://www.lanuovabq.it/it/articoli-francesco-e-l-eredita-dello-scontro-kasper-woijtyla-20012.htm
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http://comovaradealmendro.es/wp-content/uploads/2017/05/Terremoto-en-el-Vaticano.-Ataque-al-Papa-Benedicto-810x456.png
O "Bispo vestido de branco" (conforme se definiu Bergoglio em Fátima) ontem frontalmente atacou o Papa Bento XVI - para ficar na "Visão do Terceiro Segredo" - é muito semelhante a outro protagonista daquela profecia: "o Santo Padre meio tremulo com passo vacilante, aflito de dor e tristeza. "
Por Antonio Socci
O ATAQUE
Durante a homilia de Santa Marta – aquela em que ele lança mensagens, relâmpagos e avisos, Bergoglio se inspirou numa leitura da Missa, que falou da despedida de São Paulo da comunidade de Éfeso, para lançar-se contra "o pastor que não sabe dizer adeus e se crê ser o centro da história".
Assim sintetizou a Rádio Vaticano. E o "Vatican Insider" – site ultrabergogliano - manchetearam da mesma maneira: "O bispo deve saber dizer adeus, não é ele o centro da história."  - Subtítulo: "O Papa em Santa Marta: o pastor deve dizer adeus definitivamente, não pela metade ... e sem apropriar-se do rebanho".
O "Vatican Insider" procedeu para ilustrar o artigo com uma imagem onde Bergoglio é visto em helicóptero: é um lembrete explícito sobre o vôo de helicóptero com que em 28 de fevereiro de 2013, após a "renúncia", Bento XVI deixou o Vaticano para Castelgandolfo.
Os dois títulos sintetizam bem a homilia duríssima, onde de fato o Papa argentino se prende (sem nomeá-lo) com Ratzinger, "o pastor que não aprende a dizer adeus."
Bergoglio aponta para o exemplo de São Paulo que "ele não fez de seu rebanho uma apropriação indevida". Como o Apóstolo - diz Bergoglio - não é necessário acreditar "ser ele o centro da história, de grande história ou de história pequena", mas apenas "um servo".
Por que foi dirigido este duro ataque a Bento XVI? Em outras ocasiões, ele tinha citado precisamente o silêncio do Papa emérito como um exemplo de despreendimento e discrição. Mas, nestes dias, Bento XVI falou. Então se tornou o alvo para bater.
Na verdade, a conclusão da homilia Bergogliana é eloqüente: "Oremos pelos pastores, pelos nossos pastores, pelos párocos, pelos Bispos, pelo Papa, para que eles não creiam que estão no centro da história e assim aprendem a dizer adeus."
GOL
Esta homilia é um gol colossal. Porque Bergoglio sempre conquistou poltronas eclesiásticas sem nunca deixá-los e até mesmo e até mesmo contrário ao voto feito (como um jesuíta) de não aceitar criticas.
Além disso, se há um Papa que se acredita ser "o centro da história" (mesmo com a ambição de mudar em uma forma "irreversível" a Igreja) é precisamente ele, certamente não o manso e humilde Bento XVI.
Assim também sugere o mesmo Bergoglio a imagem do pastor que "se apropria" do rebanho, concentrando-se sobre si mesmo.
Além disso, o episódio de São Paulo a partir do qual ele desenhou a inspiração -para lê-lo bem- diz-nos algo oposto à mensagem Bergogliana.
Na verdade, o Apóstolo chama a si mesmo os anciãos da Igreja de Éfeso e saúda-os depois que ele teve que fugir daquela cidade por causa de uma revolta orquestrada contra ele pelos ourives que lucravam com a fabricação de ídolos pagãos.
Ele foi então expulso, não se despede por sua vontade. Portanto, a comparação com Bento XVI é decepcionante.
Além disso São Paulo, em sua saudação aos idosos da comunidade, lembra-lhes como ele se comportou desde o primeiro dia da sua chegada e usa palavras que são perfeitamente adequadas para o pontificado do papa Ratzinger: "Servi ao Senhor com toda a humildade, entre lágrimas e provações "isto é, entre muitas hostilidades e" Eu nunca subtraí do que poderia ser útil, a fim de pregar a vocês e instruí-los, dando testemunho tanto a judeus e gregos a voltar-se para Deus e crer em nosso Senhor Jesus Cristo. " Paulo, então, diz que sabe que "Aguardo cadeias e tribulações."
Finalmente, o apóstolo declara: "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão homens falando coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar com lágrimas a cada um de vocês. "
De tudo isto não há qualquer vestígio na homilia de Bergoglio, que se preocupou apenas em dizer que um pastor deve "dizer adeus plenamente, não dizer adeus pela metade".
É claro que ele pretende o escurecimento total de Bento XVI em vez de colocar em causa a sua misteriosa e inexplicável "renúncia" e seu "papado emérito".
AINDA PAPA
Se o fez deve reconhecer que na verdade ainda é o Papa, como aqui estamos escrevendo há três anos, levando-nos a execração dos fãs bergoglianos.
Tantos são os indícios. Resumimos a três: a decisão (completamente nova) de permanecer "papa emérito", dentro da casa de São Pedro, com as vestes, símbolos e o título pontifício.
Então as palavras explícitas, com o qual ele explicou sua escolha: "minha decisão de renunciar o exercício ativo do Ministério, não revoga esta. Não há retorno à vida privada."
Finalmente basta reler a explosiva conferência feita pelo Secretário de Bento XVI, no gregoriano, em 22 de maio de 2016.
Já o canonista Stefano Violi, estudou a "declaração" do Papa Bento XVI e concluiu: "(Bento XVI) declara renunciar o Ministério'. Não para o papado, tal como previsto na regra de Bonifácio VIII; Não o 'munus' de acordo com os ditames do Canon 332 § 2, mas o 'Ministério', ou, como especificou na sua última audiência, ao exercício ativo do Ministério."
Mons. Georg Gaenswein, na conferência de há um ano atrás, aprofundou-se nesta leitura, evocou um "estado de exceção", o que resultou nesta situação original e, entre muitas outras reivindicações sensacionais, disse, "assim, existem dois papas, mas de fato Ministério ampliado – com um membro ativo e um membro da contemplação. Por que Bento XVI não desistiu nem de seu nome nem da batina branca. Por isso a denominação correta pela qual ainda chamar é 'Santidade'; e além disso, ele não retirou-se em um remoto mosteiro, mas no Vaticano – como se tivesse feito apenas um passo para o lado para dar espaço ao seu sucessor e uma nova etapa na história do papado ".
O mesmo cardeal Gerhard Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, assumiu este afresco retumbante declarando: "Pela primeira vez na história da Igreja, temos o caso de dois papas legítimos em vida (...). Esta nova situação tem de ser abordada teológica e espiritualmente. Sobre como fazê-lo, há opiniões diferentes. Eu tenho mostrado que, apesar de todas as diferenças que se relacionam com a pessoa e caráter, mas também a conexão interna deve ser feita visível. "
SITUAÇÃO GRAVE
Precisamente por esta razão, por estar em perigo a fé da Igreja, Bento XVI, nos últimos dias, saiu do seu silêncio com o posfácio formidável para o livro de cardeal Sarah.
Nele, defendendo o cardeal Africano, prefeito da Congregação para o culto ( "com o cardeal Sarah a liturgia está em boas mãos"), ele colocou uma pedra no caminho do establishment bergogliano que está planejando a "revolução" da liturgia e da Eucaristia, seria um golpe mortal para a sobrevivência da Igreja Católica.
A decisão de sair um pouco do silêncio, foi devido a gravidade da situação e por isso - escrevi alguns dias – provocou furiosos ataques de Bergoglio contra Bento XVI.
O teólogo Andrea Cricket chegou a falar de "renúncia à renúncia" e interferência nas "decisões de seu sucessor". Mas ontem foi o mais pesado anátema de Bergoglio. Sinal de guerra.
De acordo com alguém, ainda pode ser lido como uma "luva", na expectativa de uma "renúncia" de Bergoglio. Mas ele não é homem de desistir do poder.
Antonio Socci

De "livre", 31 de maio de 2017

Fonte: http://www.antoniosocci.com/perche-bergoglio-attacca-benedetto-xvi/?

Um comentário:

  1. NÃO SE TRATA DE COLOCAR O PAPA FRANCISCO X BENTO XVI!
    O comportamento do Cardeal Walter Kasper, alinhado com o papa Francisco frente ao saudoso papa que se afastou(?) Bento XVI, é o característico de quem pertence às intolerantes esquerdas: se me aceitar como quero, somos amigos, porém, se vier a discordar de mim, seremos desafetos até que volte a se submeter a mim noutra oportunidade e voltaremos à amizade de novo!
    Noutro ponto de desentendimento estão as posições dos dois, pois enquanto aquele é liberalista, prefere uma doutrina da Igreja que se adapte a certas circunstancias via concessões pastorais, compreensão com certos casos particulares merecedores de concessões, mas que poderia cair no relativismo sectario, numa Igreja à la metamorfose ambulante, da forma como se comportam as relativistas e camaleônicas seitas protestantes, esse prossegue com seriedade na Igreja de sempre, sem quaisquer cessões ao alienante modernismo!
    Se checarmos os planos dos maçônicos Vindice e Nubius lá pelos anos 1834 aproximadamente, deparamos que os propósitos deles de destruirem a Igreja nos seus membros era mais modesta, não eram tão avançados quanto ao que chegamos hoje em dia e, do lado de lá possivelmente não estariam exultantes pelos estragos causados ao rebanho católico pelas sórdidas ações de seus agentes, mas perceberiam que a situação está muito mais avançada em materia de deterioração que previamente esperavam atingir!
    Praticamente falando, talvez até uma seita protestante poderia preencher os interesses e conveniencias dos "fieis" que apreciassem uma igreja mais flexível, de tantos modelos que possuem no mercadão das religiões!
    Um sacerdote apóstata e ex-canonista, chamado Pe. Roca (1830-1893), depois de ter sido excomungado, disse: “O papado cairá; morrerá pela faca sagrada que os padres do último concílio forjarão.” Roca também disse: “Devemos ter um novo dogma, uma nova religião, um novo ministério, e novos rituais que sejam muito parecidos aos da Igreja que se haverá rendido. O culto divino dirigido pela liturgia, o cerimonial, o ritual e os regulamentos da Igreja Católica Romana submeter-se-ão em breve a uma transformação num concílio ecuménico".

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